Bolsonaro veta salário-maternidade para grávida sem vacinação contra Covid-19 e que não pode trabalhar em home office

Também foi vetado o salário-maternidade em caso de aborto espontâneo.

Grávida no ambiente de trabalho

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, o projeto de lei que estabelece novas regras para o retorno de gestantes ao trabalho presencial em situações específicas. O texto foi sancionado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (10).

A nova medida altera uma lei sancionada em maio do ano passado. Conforme a medida anterior, enquanto durasse o estado de emergência de saúde pública provocado pela Covid-19, a trabalhadora grávida poderia permanecer afastada do trabalho presencial, mas trabalhando na modalidade remota, com a remuneração garantida.

Foi vetado pelo presidente o trecho que concederia o salário-maternidade para gestantes que iniciaram a vacinação, mas ainda não tomaram a segunda dose do imunizante e fazem funções enxergadas como “incompatíveis” com o home office, e teriam sua gravidez considerada de risco. Também foi vetado o salário-maternidade em caso de aborto espontâneo.

O salário-maternidade é o benefício concedido à mulher que se afasta das atividades profissionais por motivo de nascimento de filho, aborto não criminoso ou adoção ou guarda judicial para fins de adoção. Diante do parto, o benefício deve ser pedido a partir de 28 dias antes.

*Com o g1