Mais Médicos abre inscrições para mais de 50 vagas na Paraíba

Serão 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios brasileiros. As inscrições do edital do Mais Médicos seguem até o dia 31 de maio.

Foto: Divulgação/Governo Federal

O Governo Federal inscreve no Programa Mais Médicos a partir desta sexta-feira (26). São 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios brasileiros, sendo 53 na Paraíba. Conforme o edital do Mais Médicos, as inscrições seguem até o dia 31 de maio, no site do Mais Médicos.

A prioridade inicial do edital do Mais Médicos é para a convocação de profissionais brasileiros formados no país. Mas médicos formados no exterior, sejam eles nascidos no Brasil ou estrangeiros, também serão convocados, mas nas vagas remanescentes.

De acordo com o governo, o edital aberto é para “recompor vagas ociosas dos últimos quatros anos”. Além disso, mil dessas vagas serão para atender a região da Amazônia.

Cada bolsa-formação concedida pelo programa será no valor de R$ 12.386,50 por 48 meses prorrogáveis pelo mesmo período.

A expectativa do governo com o edital do Mais Médicos é que a seleção aconteça em junho e no fim do próprio mês, os profissionais comecem a trabalhar nas regiões designadas.

A seleção se dará por meio de avaliação do currículo dos candidatos, com pontuações para cada formação a mais ou experiência anterior que o médico tenha. Cada candidato poderá fazer 90 pontos ao todo.

O governo quer que até o fim do ano o programa conte com 28 mil médicos atendendo no país.

O edital do Mais Médicos traz algumas novidades no Programa, entre elas:

  • Tempo de contrato (de três para quatro anos)
  • Possibilidade de licença maternidade (seis meses) e paternidade (20 dias)
  • Especialização em medicina da Família e Comunidade e a possibilidade de mestrado em Saúde da Família

Sobre o Mais Médicos

O programa Mais Médicos foi relançado pelo presidente Lula no dia 20 de março. O objetivo do governo é preencher vagas no Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de atenção primária, em Unidades Básicas de Saúde.

Cada cidade recebeu um número limite de vagas. Os municípios que confirmarem a participação deverão informar o total de profissionais que desejam receber. Esse número pode ser menor do que o limite autorizado pelo governo.

Após a confirmação do número de vagas, o Ministério da Saúde enviará aos municípios profissionais credenciados pelo programa. O governo informou que deverá abrir outras 10 mil vagas até o final do ano, que terão contrapartida dos municípios.

Requisitos para inscrição no edital do Mais Médicos

  • Ter diploma de medicina com habilitação para exercício da profissão. Para estrangeiros é preciso que esteja autorizado a atuar no exterior;
  • Não possuir pendências criminais seja na Justiça Federal ou Estadual, nos últimos seis meses;
  • Para os homens brasileiros, estar com a situação regular com as obrigações militares; e
  • Não possuir pendências na Justiça Eleitoral.

É vedada a inscrição:

  • de quem participa atualmente do programa;
  • de quem participa atualmente do programa Médicos pelo Brasil;
  • de quem já participou do programa e foi desligado por descumprimento das regras; e
  • de quem se desligou do programa a menos de 180 dias.

Benefícios do Mais Médicos para profissionais brasileiros

  • Para os médicos formados pelo Fies, vai existir a possibilidade de garantir um bônus de até 80% do total das bolsas de todo o período, que pode se estender por pelo menos um ano, caso existam cidades com muita necessidade.
  • Os contratos com cada profissional de saúde do Fies vão ser de quatro anos, e a mensalidade da bolsa vai ser de quase R$ 13 mil por mês, independente da região.
  • Além disso, o médico que participar do programa poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcional ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões mais remotas.
  • Outro ponto divulgado entre as mudanças está incentivos de entre 40% e 80% para os médicos do Fies que se fixarem nas cidades consideradas mais vulneráveis por mais tempo. Nesse caso, a medida foi tomada porque, segundo o governo, 41% do participantes anteriores do programa, acabam desistindo da atuação para focarem na capacitação e qualificação.