COTIDIANO
Caso Gulliver: julgamento de recurso é adiado a pedido da defesa
Julgamento aconteceria nesta quarta-feira (1), mas foi adiado a pedido da defesa. Processo está na pauta da próxima sessão que acontece na próxima quarta-feira (8).
Publicado em 01/09/2010 às 10:40 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35
Da Redação
Com Ascom do TJPB
Um recurso referente ao crime que ficou conhecido com caso Gulliver, onde o ex-governador Ronaldo Cunha Lima teria atirado contra Tarcísio Burity em 1993, estava na pauta desta quarta-feira (1) do Tribunal de Justiça da Paraíba, mas o processo foi adiado a pedido da defesa.
De acordo com a assessoria do TJ, o pedido foi feito na noite desta terça-feira (31) e o desembargador relator do processo, João Benedito da Silva, aceitou o pedido de adiamento. O Paraíba1 entrou em contato com o gabinete do desembargador, mas foi informado que ele entrou de férias a partir desta quarta.
Ainda segundo a secretária do desembargador, mesmo ele estando de férias durante os próximos 60 dias, irá continuar como relator do processo. O caso deve voltar a pauta da próxima quarta quarta-feira (8).
Entenda o caso
De acordo com os autos, em 5 de novembro de 1993, Ronaldo Cunha Lima entrou no Restaurante Gulliver, em João Pessoa, e efetuou dois disparos contra o ex-governador Tarcísio de Miranda Burity, hoje, falecido.
No ano de 2007, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou julgamento do processo contra Cunha Lima, tendo em vista ele possuir foro privilegiado, por ser, à época, deputado federal. Contudo, o então parlamentar renunciou ao mandato. Com a renúncia, a ação foi enviada à Paraíba e distribuída para o 1º Tribunal do Júri. A partir daí, o ex-governador passou a responder todos os atos processuais como cidadão comum. Em 2009, o juiz de 1º grau decidiu que o réu deveria ir a Júri Popular.
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