CULTURA
Luto nas letras e literatura
Escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós morreu de insuficiência renal nesta segunda-feira (16).
Publicado em 17/01/2012 às 6:30
Na madrugada de ontem o universo da literatura brasileira ficou mais pobre, perdendo mais um de seus literatos. Em Belo Horizonte, o escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós morreu em decorrência de insuficiência renal, aos 66 anos, em plena atividade.
Por decorrência dos problemas nos rins, Queirós fazia hemodiálise regularmente e já estava internado no Hospital Felício Rocho. O autor de mais de 40 livros não era casado e não deixa herdeiros.
Seu corpo foi velado na tarde de ontem, na Academia Mineira de Letras, instituição da qual era membro.
OBRA INÉDITA
Nascido no município de Papagaios, trabalhou em diversos projetos de incentivo à leitura patrocinados pela Biblioteca Nacional e pelo Governo de Minas Gerais.
Crítico de arte, Bartolomeu Campos de Queirós estreou com a obra O Peixe e o Pássaro (1974), se dedicando principalmente à literatura infantojuvenil.
Apesar de seu trabalho mais recente ser lançado no ano passado, o autobiográfico Vermelho Amargo (Cosac Naify), o autor ainda deixa um trabalho inédito sem título e também sem previsão de publicação, segundo a assessoria da editora do seu último livro.
Campos de Queirós recebeu vários prêmios durante a sua carreira como homem das letras, entre eles o Jabuti e o Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil, além de ser finalista do prêmio internacional Hans Christian Andersen de Literatura Infantil, em 2010.
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