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POLÍTICA

Diocese condena participação de padre no guia de Chica Motta

Diocese de Patos emitiu nota contra a participação do padre Jorge Luís Costa no guia eleitoral da candidata à prefeitura do município deputada estadual Francisca Motta (PMDB).

Publicado em 07/09/2012 às 11:42


A Diocese de Patos emitiu nota contra a participação do padre Jorge Luís Costa no guia eleitoral da candidata à prefeitura do município deputada estadual Francisca Motta (PMDB). “Não é missão da Igreja indicar aos seus fiéis partidos ou candidatos. A escolha deve ser livre por parte de cada cidadão, assim como preza a democracia”, afirma a nota, assinada pelo padre José Ronaldo Marques da Costa, que responde pela diocese enquanto aguarda a indicação do novo bispo, já que o cargo está vago desde a transferência de Dom Manoel para Petrolina/PE.

Padre Jorge é pároco de Santa Terezinha, município localizado a 21 quilômetros de Patos. Ele não tem atuação política e além de sacerdote é cantor e compositor de músicas religiosas, mantendo uma banda e já tendo gravado um CD. Na última quarta-feira ele fez uma participação no guia eleitoral, declarando apoio à candidata Francisca Motta. A reportagem não conseguiu falar com o padre sobre a nota da diocese.

“O pronunciamento público do padre Jorge Luís em guia eleitoral não manifesta em hipótese alguma a postura da Diocese de Patos. Trata-se de uma opinião pessoal do padre e jamais poderá ser usada como posicionamento da Igreja”, ressalta o dirigente da diocese, padre José Ronaldo, lembrando que o código de direito canônico proíbe o padre de ter parte ativa nos partidos políticos. “A missão do padre é servir ao povo. Tomar partido implica causar divisão e isto contradiz com a missão do sacerdote”.

Além de desaprovar publicamente as posições políticas do sacerdote, a diocese de Patos deixa claro que não tem vinculação política com nenhum candidato que disputa as eleições deste ano. “A Diocese de Patos não tem vinculação política e por isso isenta-se de qualquer indicação a eventuais candidatos.

O administrador interino da diocese, padre José Ronaldo, esclarece na nota que a Igreja tem outras formas de participar da atividade política, ajudando o povo a fazer escolhas conscientes, usando critérios éticos para escolher seus representantes públicos. “A Igreja Católica tem se interessado sempre pela vida política e buscado um diálogo saudável para o bem das pessoas.

Por isso, não permite a nenhum padre utilizar-se do altar, da pregação e de nenhuma outra forma de ação religiosa para atacar ou indicar nem criticar partido ou político nenhum”.

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Jornal da Paraíba

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