VIDA URBANA
Atividades marcam os 50 anos do CVV
Entidade, comemora 9 anos em Campina Grande, ajudando pessoas a externarem seus problemas e angústias.
Publicado em 02/03/2012 às 6:30
A cada telefonema que toca no número 144, além de um problema pessoal que é compartilhado, as pessoas encontram uma palavra de esperança e apoio. Assim funciona o Centro de Valorização da Vida (CVV), que completou ontem 50 anos de atuação no Brasil. Em Campina Grande, uma programação especial foi realizada na Praça da Bandeira para marcar a data.
O grupo está há 9 anos na cidade e atende a uma média de 2.300 ligações por mês, realizadas por pessoas que não conseguem externar suas angústias para alguém conhecido.
“Muitas vezes, elas guardam os problemas só para si porque não encontram uma pessoa para conversar. Ao ligarem para o CVV, desabafam sem que precisem se expor”, explica a voluntária Maria do Desterro Queiroga, de 55 anos.
A sede da entidade é no edifício Palomo, no Centro, e os atendimentos também podem ser feitos pessoalmente.
A química Ana Maria, de 54, também é voluntária do projeto e relata que escutar os problemas das outras pessoas tem feito com que ela enxergue a vida de uma forma diferente.
Ela afirma ainda que o CVV se presta a ouvir, sem julgar nem direcionar. “Não damos conselhos, nós na verdade ouvimos.
Tratamos da mesma forma a mulher que perdeu o marido depois de 40 anos de convivência e a jovem que acabou o namoro.
Cada um sabe o peso que carrega”, contou.
O presidente local da entidade, Luiz Gonzaga, lembrou que neste mês haverá uma seleção para novos voluntários. Atualmente, 48 pessoas estão envolvidas na ação e, uma vez por semana, se colocam à disposição do CVV. “Para participar do projeto, basta ser maior de idade e querer ajudar ao próximo”, disse.
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