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ECONOMIA

Alimentos concentram negócios de orientais

Publicado em 15/01/2012 às 8:00


Concentrando os negócios no setor de alimentos, os orientais vêm se multiplicando também na gastronomia na Paraíba. A pastelaria,no Ponto de Cem Réis, Centro de João Pessoa, está sempre movimentada. É um entra e sai a todo instante, difícil até para encontrar mesa. As opções do cardápio são pastel, coxinha, empada, bolo, refrigerantes e sucos tropicais. Tudo absolutamente comum ao que estamos acostumados a encontrar em qualquer lanchonete do Centro e dos bairros, a não ser pelo nome na faixada e pelo semblante sereno da proprietária de conversas rápidas e de difícil tradução entre os funcionários.

Trata-se da “Pastelaria do Chinês”, criada há seis anos por Li Yong Chang e administrada pela esposa, filhos e sobrinhos. O senhor Li Yong chegou ao Brasil no início do ano 2000 e trabalhou em pastelarias no interior de São Paulo. Há seis anos ele decidiu vir à Paraíba, enfrentar o calor e começar seu próprio negócio que hoje conta com dois estabelecimentos localizados em importantes pontos comerciais da cidade.

Os clientes são sempre recebidos pelo sorridente Li Teng Fei, de 25 anos, mais conhecido como “Roberto”, filho de Li Yong e administrador de uma das pastelarias. O jovem, que domina um pouco da língua portuguesa, revela um pouco de sua história.

“Na China estava difícil viver, por isso viemos para o Brasil. Aqui meu pai trabalhou como pedreiro e funcionário de uma pastelaria, onde aprendeu um pouco da língua e de como preparar essa comida. Hoje vivemos bem aqui e às vezes voltamos para lá apenas a passeio”, relata.

Questionado sobre as dificuldades encontradas para se adaptar ao modo de viver brasileiro, Li Teng Fei revela que o mais difícil é suportar o calor, mas também sente falta de estudar. Ainda este ano, o jovem chinês irá voltar à sua terra natal com uma missão importante: casar. “Somos muito tradicionais e preservamos nosso jeito, nossa cultura. É importante ter ao lado uma pessoa que venha do mesmo lugar, que saiba o que eu sinto e que entenda o meu jeito, que respeite a tradição de minha família.

Para isso não há ninguém melhor que uma chinesa”, garantiu.

DEZ CONCENTRAM 51%
Na distribuição dos asiáticos na Paraíba, dez municípios paraibanos concentram mais da metade da população (51,62%) dos amarelos, segundo o último censo, e apenas os municípios Cabaceiras e Riachão na identificaram um morador amarelo (veja o mapa).

O vice-presidente da Associação Cultura Brasil-Japão da Paraíba (ACB-JPB), Osvaldo Hiroshi Oashi, explicou que a atração de orientais e principalmente de seus descendentes pelo Nordeste, e especificamente pela Paraíba, se deu pelo inchaço dos grandes centros urbanos, que tem provocado a diminuição na qualidade de vida. “Esses números são expressivos no momento em que revelam que os descendentes, grande parte formada por mestiços, assumiram suas origens e escolheram viver um lugar tranquilo e com boas oportunidades de desenvolvimento profissional”, disse.

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Jornal da Paraíba

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