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CULTURA

Toda baianidade de Ivete Sangalo em novo trabalho

Real Fantasia, seu novo trabalho, prova que Ivete não saiu de forma nem em relação à animação e nem à voz, que é a mais representativa da música baiana.

Publicado em 21/10/2012 às 8:00

Depois do desafio de gravar um DVD e um CD ao vivo em 2010 em pleno Madison Square Garden, em Nova York (EUA), Ivete Sangalo volta às prateleiras com um disco de estúdio mostrando toda a baianidade que a cantora tem. Real Fantasia (Universal Music, R$ 24,90) prova que Ivete não saiu de forma nem em relação à animação e nem à voz, que é a mais representativa da música baiana.

Como de costume na música da Bahia, Ivete fala que o batuque afro pode ser encontrado em vários pontos desse novo álbum.
“São todas influências de música negra. Música africana, essa música cubana, que é de Santeria, que é uma força muito grande, essas coisas identificadas como hip-hop, R&B e os funks também”, comenta a cantora.

Ivete cita Sly and the Family Stone, George Clinton e Bootsy Collins como artistas que ela mais escuta e, consequentemente, influenciam suas músicas. “São os caras que eu ouço, que inevitavelmente eu jogo ali para os meus discos. Então você vê que tem uma colaboração muito da música negra, sempre nos meus discos. Até na forma de eu cantar mesmo, é o que eu mais ouço, né?”, diz.

Além dos funks, o disco tem muito de guajira, salsa e semba, conforme explica a cantora. Essa influência latina fica muito perceptível no álbum nas canções ‘Vejo o sol e a lua’, ‘Puxa, puxa’ e principalmente em ‘Delira na guajira’.

O disco caminha do dançante, com todas essas batidas diferentes, às baladas românticas, características da carreira da baiana. ‘No brilho desse olhar’ é uma das faixas que tem os dois perfis. Com uma letra que fala de amor, a música tem uma pegada de samba reggae, como a própria Ivete faz questão de enfatizar.

Ao todo, o disco tem 14 faixas e a música que empresta o nome ao álbum é a mais característica da cantora, com o espírito do carnaval e da micareta.

“Real fantasia é uma das músicas mais carnavalescas que tem no disco, que virou tema de carnaval, virou o disco da gente, virou a inspiração para a capa. E eu acho que 'Real fantasia' é um nome que engloba uma série de coisas que estão relacionadas a mim: a música, o meu modo de viver, a maneira como eu lido com as coisas. Eu faria um contraponto, sempre eu vivo uma realidade sem jamais perder a ternura de estar pirando nas coisas, na beleza do dia, na força da música na minha vida”, revela Ivete.

As influências de Ivete

George Clinton, Sly and the Family Stone e George Clinton, citados por Ivete Sangalo como influências em seus discos, são grandes nomes do funk norte-americano. Considerado o pai do funk, Clinton foi a mente por trás das bandas Parliament e Funkadelic, em atividade nos anos 70 e 80, e atuou em carreira solo a partir de 1981. É considerado um dos mais importantes inovadores do funk, juntamente com James Brown e Sly Stone. Este último, por sua vez, liderou a Sly and the Family Stone, a primeira banda norte-americana a ter uma formação multicultural, dando papéis importantes a negros, brancos, homens e mulheres. Bootsy Collins é baixista, cantor e compositor de funk e se destacou quando integrou a banda de James Brown em 1970. Participou das gravações de músicas como "Get up (I feel like being a) sex machine", "Super bad", "Soul power" e "Talkin' loud and sayin' nothing".

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Jornal da Paraíba

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