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CULTURA

Crowe retrata o Pearl Jam

Pearl Jam: Twenty (Sony Music, R$ 39,90) é mais espontâneo que From The Sky Down, nitidamente mais calculado.

Publicado em 29/01/2012 às 8:00

Pearl Jam: Twenty (Sony Music, R$ 39,90) é mais espontâneo que From The Sky Down, nitidamente mais calculado. Na cabine de comando, um diretor que entende bem do métier: Comeron Crowe (diretor de Jerry Macguire, Quase Famosos e do recente Compramos um Zoológico) foi jornalista de música e viu, de perto, a cena roqueira de Seattle que cunhou bandas como o Pearl Jam, Nirvana e Soundgarden.

O título deixa bem claro que se trata de uma celebração aos primeiros 20 anos do Pearl Jam (entre 1991 e 2011), banda que nasceu das cinzas do extinto Mother Love Bone, grupo cujo vocalista morreu por overdose aos 24 anos.

Crowe faz um longo (são quase duas horas de filme) e trivial documentário, com muitas entrevistas (entre novas e antigas), músicas e cenas de arquivo, tudo muito bem costurado.

Aliás, um dos grandes méritos do filme é o ótimo material de arquivo, selecionado em meio a 1.200 horas de material bruto.

São imagens que cobrem, praticamente, todos os pontos abordados no roteiro, que por sua vez aborda os fatos mais marcantes das duas décadas de carreira do grupo.

Em ordem cronológica, Twenty vai do encontro dos ex-MLB Jeff Ament e Stone Gossard com o tímido e introspectivo Eddie Vedder - que aquele momento, acabara de descobrir que seu pai verdadeiro havia morrido anos antes e que o pai que o criara, não era seu verdadeiro pai (drama que inspirou a canção ‘Release’) – até o disco Binaural (2002), pincelando o que veio depois, até meados de 2011.

A ênfase do filme está bem no começo da carreira. Os primeiros shows; a parceria com a banda Soundgarden (juntos, os integrantes das duas bandas lançariam o álbum Temple of the Dog, em 1991); o primeiro disco (Ten, também de 1991); o consequente sucesso, a treta com o Nirvana; os malabarismos de Vedder no palco; o desenvolvimento artístico e pessoal do vocalista; o desprezo pelo Grammy conquistado em 1996; a briga com a empresa de shows Ticketmaster (que, julgava a banda, cobrava ingressos caros demais); o repertório que muda show a show.

Documentário pé no chão, roqueiro, contemporâneo e com tudo a ver com o Pearl Jam. Obrigatório para fãs da banda e de rock, em geral.

Imagem

Jornal da Paraíba

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