VIDA URBANA
YouTube aumenta punições a criadores que causarem danos à comunidade
Dentre as punições, estão perder programa de monetização, promoções e parcerias.
Publicado em 12/02/2018 às 17:10
A plataforma de streaming YouTube revelou recentemente várias mudanças em suas políticas para punir criadores de conteúdo que façam algo “escandaloso” ou que cause “danos significativos” à comunidade do site. A decisão surgiu depois de polêmicas envolvendo o caso de Logan Paul, youtuber norte-americano de 22 anos, que publicou um vídeo em que exibia uma possível vítima de suicídio no Japão.
As novas regras definem, de maneira bem mais simples e clara, que tipos de ações podem ser consideradas passíveis de punição dentro dos casos acima. Exemplo disso seria “pegadinhas que deixam pessoas traumatizadas, promovem violência ou ódio a um grupo, demonstram crueldade ou sensacionalizam a dor de outros em uma tentativa de ganhar visualizações ou inscritos.”
O YouTube avisa, no entanto, que cada caso é único, e que contexto adicional dentro do vídeo pode ajudar a explicar o motivo para a presença de tal conteúdo.
Sobre o caso do youtuber canadense, o YouTube decidiu suspender temporariamente os anúncios nos canais de YouTube de Logan Paul. O jovem chegou a fazer um pedido de desculpas em seu canal.
In response to Logan Paul’s recent pattern of behavior, we’ve temporarily suspended ads on his channels.
— YouTube Creators (@YTCreators) 9 de fevereiro de 2018
Tipos de punições
O YouTube estabeleceu alguns tipos de punições no caso dos criadores de conteúdo publicarem vídeos que ferem as novas regras. Entre as punições, estão perder seu programa de monetização Premium, promoções e até parcerias para o desenvolvimento de conteúdo — este que pode ser suspenso, cancelado ou até removido do ar.
O canal pode também se tornar inelegível para ser recomendado no YouTube em áreas como sua página principal, aba de recomendações e outros, além de perder direito à monetização de seus vídeo e até ser removido do programa de parceiros do YouTube.
A empresa não cita nomes diretos sobre os responsáveis por tais mudanças, mas é difícil negar as ligações entre isso e casos como o já citado acima — ou mesmo todas as polêmicas envolvendo outros gigantes como Pewdiepie.
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