CULTURA
Comédia e ficções sobre robôs e fim do mundo esquentam as estreias
Repletos de efeitos especiais, longas metragens "2012" e "Substitutos" são as opções para quem gosta de filmes de ação. Já "Jogando com Prazer" está na linha romântica
Publicado em 13/11/2009 às 9:35
Renato Félix
Do Jornal da Paraíba
Ninguém pode dizer que o alemão Roland Emmerich não tem uma carreira coerente. Em sua obsessão pela destruição do mundo, ele já o fez pelo menos duas vezes: em Independence Day (1996) e em O Dia Depois de Amanhã (2004).
Fora Godzilla (1997), que pode entrar na conta para quem defende que, para Emmerich, o mundo vai pouco além dos Estados Unidos. Agora, volta ao tema com 2012 (2012, Estados Unidos/ Canadá, 2009, estreia nesta sexta-feira, 13, em JP e CG).
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O filme parte da lenda de que o mundo tem prazo de validade e ele expira daqui a pouco mais de dois anos. John Cusack é o pesquisador que lidera um grupo que tenta escapar do cataclismo. O que 2012 faz questão de prometer, mesmo, é um show de efeitos visuais, com cenas que mostram o planeta implodindo - e uma tomada do Cristo Redentor desabando já foi vista nos trailers.
Substitutos
Ainda no campo da ficção científica, mas menos na catástrofe global e mais no comportamento, Substitutos (Surrogates, Estados Unidos, 2009, estreia hoje em JP e CG) mostra um futuro em que as pessoas não se encontram mais - e sim, robôs substitutos que fazem isso por elas.
No entanto, um policial (Bruce Willis) sai de casa pela primeira vez em anos para investigar um crime que envolve esses substitutos. O grande atrativo é essa visão do futuro que se aproxima de filmes como O Vingador do Futuro (1990), Matrix (1999) e Eu, Robô (2004). No elenco, estão Radha Mitchell e Rosamund Pike (que foi bondgirl em 007 - Um Novo Dia para Morrer, 2002).
Jogando com Prazer
Na linha do romance, o galã Ashton Kutcher é um jovem que usa o sexo para viver bem de vida às custas de mulheres ricas, em Jogando com Prazer (Spread, Estados Unidos, 2009, estreia hoje em JP). Uma das mulheres que ele conquista é Anne Heche (em grande forma), mas ele se apaixona mesmo pela jovem garçonete vivida por Margarita Levieva. Como não é correspondido, vai descobrir o que são as dores do amor e talvez ganhar um sentido novo para a vida.
É uma história mais velha que o próprio cinema e o interesse por mulheres mais velhas está até na vida do próprio Kutcher, que é o marido de Demi Moore. Na direção, está David Mackenzie, que arrancou lágrimas em Diário de uma Paixão (2004).
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