ECONOMIA
Cartilha sobre o tema
Secretaria Nacional de Combate ao Racismo da CUT pretende lançar em julho uma publicação para conscientizar sobre direitos.
Publicado em 27/05/2012 às 8:00
Hakon Jacinto, assessor da Secretaria Nacional de Combate ao Racismo da CUT Nacional, também participou do seminário em João Pessoa. Ele disse que em julho a entidade vai lançar uma cartilha dedicada ao tema. “Entre outras coisas, a cartilha vai trazer um conjunto de cláusulas negociadas e aceitas nas mesas de negociação de várias categorias que poderá servir como parâmetro para as futuras negociações de vários sindicatos”, revelou.
Durante o evento, Hakon apresentou um painel onde fez um resgate da trajetória da formação étnico-racial brasileira. Ele abordou aspectos culturais e falou das diferenças religiosas de origem africana e ameríndia. “O Brasil possui uma realidade social diferente do que ocorreu na África do Sul e nos Estados Unidos, por exemplo. Aqui não há nenhuma lei que impeça os negros de trabalharem. O problema racial brasileiro é estrutural e está na origem da formação do nosso modelo de civilização”, disse o historiador.
Ao final do evento, os participantes fizeram algumas propostas para a CUT-PB. A ativista Sônia Lima propôs a criação de um coletivo de negros-negras da CUT. “É preciso despertar a identidade racial na base dos sindicatos”, defendeu. Idevaldo Barbosa, diretor do Sindsprev e secretário de combate ao racismo da CUT-PB, defendeu a realização de outros eventos de formação para sindicalistas.
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