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CULTURA

"É um pássaro? É um avião?"

Comemorando seu 75º aniversário, o personagem criado por Joe Shuster, 'O Homem de Aço' renasce nas salas de cinema nesta sexta-feira (12).

Publicado em 12/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:29

Depois de quatro filmes estrelados por Christopher Reeve (1952-2004) nos anos 1970/80 e uma tentativa com Brandon Routh, em 2006, Super-Homem renasce do zero em O Homem de Aço (Man of Steel, EUA 2013), que estreia nos cinemas paraibanos a partir de hoje.

Comemorando seu 75º aniversário, o personagem criado por Joe Shuster (1914-1992) e Jerry Siegel (1914-1996) é o primeiro e um dos mais conhecidos super-heróis das histórias de quadrinhos mundiais.

Nascido no planeta condenado chamado Krypton, Kal-El é mandado ainda criança para a Terra, onde sua nave foi achada por um casal de fazendeiros norte-americanos. Com seus poderes florescendo através da radiação do sol, passou a servir à humanidade tendo a fictícia Metrópolis como base.
Nesta nova versão cinematográfica entra Zack Snyder, que já comandou adaptações de quadrinhos como 300 (2006) e Watchmen (2009).

Christopher Nolan, que dirigiu a trilogia de outro ícone das HQs, Batman, ficou encarregado da produção, criador da ideia original e roteirista (ao lado do quadrinista David S. Goyer, seu parceiro nos filmes do Homem-Morcego). “O desafio era fazer um Super-Homem mais realista”, definiu Goyer. “Um Super-Homem que existisse no mundo real”.

Para personificar o super-herói, foi escalado Henry Cavill (Imortais), o primeiro ator britânico a encarnar o personagem no cinema. “O tempo todo eu vi o personagem como uma grande busca pessoal: quem eu sou? De onde vim? Qual minha missão?”, indagou o ator.

Diferente dos outros filmes que colocavam o milionário Lex Luthor (interpretado por Gene Hackman e Kevin Spacey nas outras versões) como principal vilão, o calvo arqui-inimigo fica de fora e oferece seu lugar ao General Zod (Michael Shannon, de O Abrigo), kriptoniano que estava exilado quando seu planeta natal explodiu e vem à Terra exigir que o super-herói se entregue.

O vilão já tinha ganhado sua versão para o cinema com Terence Stamp (Priscilla, a Rainha do Deserto) em Superman 2 (1980). É do ator inglês uma das frases mais famosas da franquia estrelada por Christopher Reeve: “Ajoelhe-se perante Zod, filho de Jor-El!”

Ainda no elenco de O Homem de Aço, Russell Crowe (O Gladiador) interpreta Jor-El, o cientista e genitor do super-herói e Amy Adams (O Vencedor) encarna a intrépida jornalista Lois Lane, o par romântico do protagonista.

VOO TURBULENTO NO CINEMA

Christopher Reeve foi quem nos ensinou que o homem poderia voar, encarnando o Super-Homem no final dos anos 1970.

Desde a bem-sucedida empreitada de trazer Batman às telonas em 1989, Hollywood sempre quis ressuscitar o personagem depois do fracasso de Superman 4 - Em Busca da Paz (1987), filme no qual Reeve pendurou a sua capa.

Uma quarta sequência estrelada pelo ator nunca sairia do papel, onde o computador vivo Brainiac seria o vilão. Na esteira dos caça-níqueis das HQs para ‘revitalizar’ o título do personagem com a sua morte e ressurreição, a Warner optou pelo seriado televisivo estilo A Gata e o Rato de Lois & Clark (1993-1997).

Apocalypse, o algoz responsável pela morte do herói nas HQs, seria o vilão da vez em outro projeto, Superman Reborn. Em 1996, a visão gótica de Tim Burton (Batman) daria origem a Superman Lives, adaptação escrita pelo fanboy Kevin Smith (O Balconista) que não saiu da prancheta: foi abortado seja devido à escalação de Nicholas Cage como protagonista, seja pela batalha de bastidores entre Smith e o produtor Jon Peters, que insistia nas ideias de Brainiac lutando com ursos polares e um clímax contra uma aranha gigante (que foi aproveitado por Peters no fracasso de As Loucas Aventuras de James West).

Nesse período, os engravatados – que não entendiam nada de HQs – eram as ‘mentes criativas’ dos estúdios. O amadurecimento veio depois do ‘boom’ das adaptações no novo século, com longas como X-Men (2000), Homem-Aranha (2002) e Batman Begins (2005). Apanhando na bilheteria ou nas críticas de fãs xiitas, os personagens sobrevivem sendo ainda produtos rentáveis que podem ser 'zerados’ a qualquer sinal de fracasso.

Depois de tentativas dos diretores como Wolfgang Petersen (Tróia), J. J. Abrams (Star Trek) e McG (As Panteras), parecia que o Homem de Aço só funcionaria nas animações e no seriado de TV Smalville (2001-2011).

Veio finalmente Superman - O Retorno (2006), de Bryan Singer (responsável pelo ‘boom’ iniciado por X-Men), que virou refém do filme de 1978, resultando em uma boa bilheteria, mas uma recepção dividida pelo público. A continuação – com Brainiac novamente lembrado como antagonista – foi engavetada.

Norteado pelos novos rumos, o cinema soube coordenar franquias independentes para culminar na adaptação com muitos protagonistas, vide o sucesso de Os Vingadores (2012). Ainda colhendo os louros da trilogia de um revitalizado Batman de Chris Nolan, a Warner decidiu voar novamente com o Super-Homem. (Audaci Junior)

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Jornal da Paraíba

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