Obra de Ravel abre concerto da Sinfônica Jovem no Bangüê

Renato Félix
Do Jornal da Paraíba

O que Maurice Ravel diria se soubesse que seu famoso “Bolero” se tornaria algo tão íntimo dos habitantes de um lugar tão distante chamado Paraíba? No entanto, é outra do compositor francês que será apresentada nesta quinta-feira (8), no concerto da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba - por ele, uma homenagem ao Ano da França no Brasil.

“Pavane pour une infante défunte” (“Pavana para uma princesa morta”) abre a apresentação, que começa às 20h30, no Cine Bangüê, com entrada franca. A regência é de Luiz Carlos Durier. “Pavane pour une infante défunte” foi composta em 1899 para piano, quando tinha apenas 24 anos. A peça foi inspirada em um quadro do pintor espanhol Velásquez.

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A última obra da noite foi orquestrada por Ravel, mas a autoria de “Quadros de uma exposição” é de Modesto Mussuorgsky (1831-1881), composta em 1874 inspirada em dez quadros do pintor russo Viktor Hatmann. Ravel fez sua orquestração para a obra em 1922, a pedido do colega russo Sergei Koussevitzky, porque a peça foi originalmente composta para piano.

Entre as duas, outra peça de um compositor russo: “Concerto para violoncelo nº 1 em sol menor, op. 49”, de Dmitri Kabalevsky (1904-1987). Esta parte terá o solo da violoncelista paraibana Andrêyna Dinoá, de 22 anos, integrante de grupos como o Quinteto Uirapuru, da Camerata Arte Mulher e da Orquestra de Câmara