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CULTURA

Ponto de Cem Réis recebe Guilherme Arantes na sexta-feira

Na mesma noite, a cultura popular também vai animar o público com grupos ligados à ciranda, capoeira, lapinha, mamulengo e repente. O evento começa às 18h, em João Pessoa.

Publicado em 26/05/2010 às 11:14

Da Secom-JP

O cantor e compositor Guilherme Arantes é a atração desta sexta-feira (28), no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa, dentro do projeto ‘6qsabem’. Na mesma noite, a cultura popular também vai animar o público com grupos ligados à ciranda, capoeira, lapinha, mamulengo e repente. O evento começa às 18h e é uma realização da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

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No ‘6e sabem’, Guilherme Arantes vai apresentar algumas canções que conquistaram o público e foram gravadas em CD e DVD recentes, intitulados ‘Intimidade’. O trabalho mostra compositor e banda tocando à vontade em um estúdio instalado em casa.

O estilo consagrado da carreira está presente em outro novo disco, ‘Lótus’, com 12 músicas inéditas, que também serão apresentadas na noite desta sexta-feira. As belas melodias continuam lá, mas os fãs de longa data também vão conhecer uma nova face do artista.

Cinco atrações da cultura popular

A cultura popular ganha destaque nesta sexta-feira com as apresentações do repentista João Paulo Bento; ‘Capoeira Guardiões de Angola’, do bairro do Valentina, coordenada pelo Mestre Wellington Fariê; ‘Ciranda dos Tupinambás’, do bairro de Mandacaru, comandada pelo Mestre Carburete; ‘Lapinha Bom Jesus’, da Comunidade Bela Vista, no Cristo, que tem à frente a ativista cultural Ana Maria; e ‘Mamulengo Joaquim Guedes’, do Mestre Vavau.

O contramestre de capoeira Wellington Fariê ressaltou que o projeto ‘6qsabem’ ajuda a divulgar artistas regionais. “A importância do ‘6qsabem’ é a valorização das diversas manifestações culturais, sendo neste caso da cultura afro, na sua diversidade, formada por grupos locais, que desenvolvem atividades nas suas comunidades e fortalecem as bases. O projeto dá visibilidade a ritmos e saberes populares, como o coco de roda, o samba de roda e a ciranda”, destacou.

Na capital, uma das maiores referências na arte do mamulengo foi o mestre Joaquim Guedes da Cunha, nascido em 1928, no Sítio Tapuiu, em Alhandra. Nesse município, desde os nove anos de idade, ele começou a fabricar bonecos, utilizando coco verde para entalhar as primeiras figuras que virariam seus personagens.

O mamulengo, também chamado de ‘babau’ ou 'João Redondo', é uma arte originária do antigo Egito, usada nos rituais do deus Osires. Também foi encontrado no túmulo da dançarina Gelmmis um 'teatrinho de titiriteiros', como são conhecidos os manipuladores de babau.

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Jornal da Paraíba

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