VIDA URBANA
Cabo morto por soldado da Polícia Militar é enterrado em João Pessoa
Homicídio ocorreu na última segunda-feira no bairro de Manaíra, em João Pessoa.
Publicado em 07/03/2018 às 19:07 | Atualizado em 08/03/2018 às 9:06
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Foi enterrado na manhã desta quarta-feira (7) no Cemitério de Santa Catarina, no Bairro dos Estados, em João Pessoa, o corpo do cabo André Pereira. Ele foi baleado e morto pelo soldado Álvaro Tavares, colega da Polícia Militar, na última segunda-feira (5), na capital.
O enterro reuniu parentes, amigos e colegas de profissão. O corpo já havia sido velado na terça (6), na Central de Velórios São João Batista, no bairro de Tambiá; no entanto, o enterro foi adiado para esperar a vinda de parentes da vítima que moram no interior.
Segundo o comandante da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar (6ª CIPM) em Cabedelo, major Kelton Pontes, o soldado Álvaro Tavares, dentro do próprio apartamento, localizado no bairro de Manaíra, atirou e matou o cabo André Pereira, que trabalhava no 5º Batalhão de Polícia Militar. O soldado Tavares - que é lotado na 6ª CIPM - foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, mas foi liberado após ser ouvido, uma vez que se apresentou voluntariamente. O suspeito vai responder ao crime em liberdade.
Suspeito é primo do esposo da vítima
O crime aconteceu dentro do apartamento do soldado Tavares. Segundo o comandante da 6ª Companhia Independente de Cabedelo, major Kelton Pontes, o autor do crime é primo da esposa da vítima.![Cabo morto por soldado da Polícia Militar é enterrado em João Pessoa](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2018/03/500x300/morte-pm-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F03%2Fmorte-pm.jpeg%3Fxid%3D503402&xid=503402)
De acordo com Luiz Pereira, advogado do soldado Álvaro Tavares, o motivo do desentendimento entre os policiais foi uma desavença entre os familiares. “Uma parte da família achava que não estavam (Tavares e a mãe) dando atenção ao tio e foram cobrar essa atenção”, explicou o advogado.
A defesa ressaltou que a esposa de André, Dayse Maria, não gostou do desentendimento e conversou sobre o assunto com André. “Ele resolveu fazer justiça com as próprias mãos e tirar a vida de Tavares”, detalhou Luiz Pereira. “Quando (André) anunciou que foi para matar, Tavares estava armado e disparou contra André, que caiu com a arma na mão, dentro da casa de Tavares”, completou.
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