POLÍTICA
Couto volta à tribuna da Câmara e nega que denúncia seja ‘factóide’
“Colocam a carapuça e agora vêm me acusar de criar factóide para conseguir espaço na mídia”, refutou Luiz Couto.
Publicado em 15/08/2008 às 8:46
Da Assessoria do deputado Luiz Couto
O deputado Luiz Couto (PT-PB) usou a tribuna da Câmara Federal na tarde de ontem (14) para rebater o coordenador jurídico da Coligação ‘Por Toda João Pessoa’, Odon Bezerra, que o acusou de estar inventando “factóide para ganhar espaço na mídia” por causa da denúncia de um esquema montado para tentar ganhar as eleições de João Pessoa e Campina Grande, no tapetão.
“Colocam a carapuça e agora vêm me acusar de criar factóide para conseguir espaço na mídia. Não preciso disso, não. Tenho aqui a tribuna do Parlamento, tenho as minhas ações para revelar aquilo que faço”, refutou Luiz Couto, acrescentando que só se pronuncia assumindo uma denúncia quando dispõe de dados ou de alguém que faz a revelação, portanto, “não são denúncias anônimas, nem vazias”.
O parlamentar voltou a lembrar que o esquema para tentar derrotar as candidaturas de Ricardo Coutinho e Veneziano Vital do Rêgo, no tapetão, foi revelado por uma pessoa de confiança e que tem credibilidade. Couto estranhou que o coordenador jurídico tenha dado tanta importância a uma notícia classificada como “invencionice”.
“Vieram dizer que é invenção do deputado Luiz Couto. A carapuça caiu na cabeça de alguém. Não disse quem eram os responsáveis por tais esquemas. Se vieram fazer a defesa e dizer que não estão fazendo isso, agora expliquem para a população porque colocaram a carapuça”, recomendou.
Depois de reafirmar o esquema para tentar derrotar os dois prefeitos no tapetão, por intermédio de processos de crime eleitoral, o deputado petista assegurou que em outro momento vai revelar também como os candidatos podem se preparar “para ter um antídoto contra esse tipo de esquema”.
“Espero que em breve possamos elencar outros passos do esquema e finalmente revelar como esse esquema funcionou, em 2004, em diversos bairros da nossa Capital e de Campina Grande também nas eleições para o governo do Estado, em 2006”, completou.
Em recente pronunciamento na Câmara, Luiz Couto contou que foi procurado por um paraibano que lhe falou de um complô para prejudicar Ricardo e Veneziano. Um desses planos seria colocar pessoas nos eventos, como se fossem aliadas, para solicitar dinheiro e obter promessa de atendimento a pleitos. Elas estariam carregando microfone embutido para ver se o prefeito diz: "está bom, amanhã”; ou: "estou dando", com o objetivo de impugnar as candidaturas.
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