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VIDA URBANA

Delegados fazem manifestação e recorrem contra corte de pontos

Adepdel, associação que lidera o movimento, promete que a greve continua. Segundo os delegados, atualmente são cerca de oito mil inquéritos parados.

Publicado em 12/02/2009 às 9:54

Da Redação

Após o Tribunal de Justiça da Paraíba derrubar a liminar que suspendia o corte de pontos dos delegados da Polícia Civil nesta quarta-feira (11) fazendo com que as ausências marcadas no primeiro período da greve dos delegados sejam consideradas faltas, a Adepdel, associação que lidera o movimento, promete que a paralisação continua e os advogados irão recorrer da decisão.

Com a greve, que começou no dia 4 de dezembro e foi suspensa no dia 16 de janeiro para iniciar a negociação com o governo do Estado, mais de oito mil inquéritos estão parados em toda a Paraíba. Os advogados reivindicam melhorias do salário, que deve ser paritário ao dos defensores públicos e dos procuradores do Estado.

"A greve continua igual, o movimento continua da mesma forma e com muita adesão. Nosso advogado, doutor Roosevelt Vita vai impetrar as medidas judiciárias cabíveis para fazer a modificação dessa decisão. Inclusive ele já está em Brasília", explicou o presidente da Adepdel, Afrânio de Britto.

Para garantir que o movimento está forte, os delegados resolveram fazer uma mobilização em frente a 3ª Delegacia Distrital, na avenida Epitácio Pessoa, na Capital, às 9h desta quinta-feira (12). O objetivo é concentrar todos os delegados que aderiram ao movimento em frente à delegacia para a partir de então se organizar e distribuir cinco pessoas para cada delegacia que terá o papel de encaminhar todos os procedimentos para a Central de Polícia.

“Estamos fazendo isso para garantir que todos os flagrantes sejam feitos pela Central de Polícia. Já os inquéritos estão parados. Na Paraíba são cerca de 8 mil processos que estão parados com a greve dos delegados”, disse o segundo vice-presidente da Adepdel, Steferson Gomes.

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Jornal da Paraíba

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