COTIDIANO
Operação transfere 9 membros de facções
Conforme o secretário de Administração Penitenciária, Washington da França, os detentos transferidos estavam envolvidos em uma rede de tráfico.
Publicado em 05/07/2012 às 8:00
Mesmo detidos nos presídios de segurança máxima PB1 e PB2, nove detentos coordenavam o tráfico e ordenavam crimes na Paraíba. Estes presos, considerados pelo Estado como sendo de alta periculosidade, foram transferidos na manhã de ontem para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande Norte.
Conforme o secretário de Administração Penitenciária, Washington da França, os detentos transferidos estavam envolvidos em uma rede de tráfico de drogas interestadual e a secretaria investiga ainda a possibilidade de existir relações internacionais com outros criminosos.
A operação ‘Perseu II’ foi deflagrada no início da manhã de ontem com a transferência dos detentos do presídio para o Centro de Ensino da Polícia Militar, onde eles foram submetidos a exames de corpo delito e posteriormente seguiram em comboio até a cidade de Mossoró. A grande operação contou com o auxílio de um helicóptero e envolveu 40 policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), além de integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Conforme o secretário de Administração Penitenciária, Washington da França, todos os homens transferidos são integrantes de facções criminosas, envolvidos com o tráfico de drogas e mesmo detidos conseguiam articular ações, promovendo a violência em toda a Paraíba, bem como em outros Estados.
“São pessoas que se auto denominam pertencer a facções criminosas e nós estamos permanentemente investigando o envolvimento desses indivíduos com ações criminosas. A transferência revela justamente isso: esse contínuo acompanhamento dos órgãos de inteligência acompanhando a tentativa de pessoas de trazer violência ao estado”, afirmou Washington França.
O secretário justificou a deficiência no sistema prisional da Paraíba com o fato do crime não possuir barreiras. Sobre a entrada de armas e celulares nos presídios, o secretário revelou que não existe segurança plena. “Sempre vai existir aqueles indivíduos que vão tentar burlar o sistema de segurança”, disse Washington da França. O prazo de permanência dos detentos transferidos no presídio federal será determinado pela Justiça Federal.
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