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POLÍTICA

Acusações e propostas marcam debate em CG

Debate promovido pela Paraíba 101 FM aconteceu no plenário da Câmara Municipal; candiadtos de João Pessoa debatem nesta sexta-feira (28).

Publicado em 28/09/2012 às 6:00 | Atualizado em 06/05/2021 às 8:53

A troca de farpas e apresentação de propostas marcaram o debate ontem entre os candidatos a prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), Tatiana Medeiros (PMDB), Daniella Ribeiro (PP), Guilherme Almeida (PSC), Artur Bolinha (PTB), Alexandre Almeida (PT) e Sizenando Leal (PSOL). Promovido pela Paraíba 101 FM, no plenário da Câmara Municipal, o debate foi retransmitido pelas rádios Cariri e Panorâmica de Campina, além das demais emissoras da Rede Paraíba Sat. E hoje será a vez dos candidatos a prefeito de João Pessoa debaterem na 101 FM.

Inicialmente, os prefeitáveis campinenses se apresentaram e adiantaram as principais propostas. No segundo bloco, um prefeitável fazia pergunta a um candidato e um terceiro fazia o comentário. O primeiro embate ocorreu entre Romero e Tatiana.

Em resposta a uma pergunta de Sizenando Leal sobre a situação dos prestadores de serviço, Medeiros disse que a gestão do prefeito Veneziano Vital (PMDB) melhorou a vida dos funcionários com a realização de dez concursos públicos, a partir da criação de planos de cargo, carreira e remuneração.

Tatiana ainda criticou as gestões do grupo político ligado a Romero, que nem sequer assinava a carteira dos funcionários, ficando a cargo das SABs (Sociedade de Amigos de Bairros).

Depois, Romero, em outro comentário, alfinetou a gestão de Veneziano, da qual fez parte Tatiana Medeiros. “Observamos nesse período eleitoral a contratação despudorada de cabos eleitorais pagos pela administração municipal. Na atualidade tem servidores que passaram em concurso público, não foram nomeados e estão sendo nomeados agora no período das eleições”, asseverou Rodrigues.

Tatiana também indagou Romero sobre a implantação do Sistema de Inspeção Municipal e a parceria feita pela atual gestão com o matadouro privado para regularizar o abate de bovino a ser vendido nos mercados. Ela também atribuiu à administração de Cássio Cunha Lima (PSDB), na PMCG, o fechamento do matadouro público. Na resposta, Romero declarou que o modelo adotado pela PMCG é equivocado, pois tem aumentado os custos para os criadores. Segundo ele, o pecuarista ganha cerca de R$ 100,00 por animal abatido, mas tem que pagar R$ 70,00 à empresa que administra o abatedouro. Ele prometeu, se eleito, rever o modelo implantado pela atual gestão e lutar para reduzir os custos.

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Jornal da Paraíba

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