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VIDA URBANA

Apadrinhamento afetivo: saiba como funciona assistência a crianças e adolescentes acolhidas em abrigos

Segundo núcleo do TJ que coordena projeto, na Paraíba cerca de 20 crianças e adolescentes são apadrinhados.

Publicado em 03/04/2018 às 7:00 | Atualizado em 03/04/2018 às 7:42


                                        
                                            Apadrinhamento afetivo: saiba como funciona assistência a crianças e adolescentes acolhidas em abrigos

Apadrinhar uma criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade, que por alguma razão está em uma casa de acolhida, é uma alternativa que pode proporcionar a eles uma oportunidade de se relacionar afetivamente com outras pessoas e criar laços familiares.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Apadrinhamento Sorriso Infanto-juvenil (Napsi), Fernanda Sattiva, na Paraíba existem cerca de 20 crianças e adolescentes apadrinhados. O número, no entanto, poderia ser bem maior caso houvesse mais gente disposta a 'apadrinhar.

O Napsi é o núcleo do Tribunal de Justiça da Paraíba que cuida desta modalidade de assistência. "O sistema de apadrinhamento é importante porque as crianças que têm histórico de violação de direitos e vivem em acolhimento institucional e com pouca chance de adoção, podem agora ter uma saudável convivência familiar e comunitária", afirma o coordenador da Infância e Juventude de João Pessoa, juiz Adhailton Lacet.

Para quem deseja participar do núcleo, existem três formas de apadrinhamento. O financeiro é a opção para quem se habilita a custear escola, cursos profissionalizantes, atenção em saúde, atividades de lazer e esportes do afilhado. O social é quando o padrinho atende às necessidades institucionais da criança ou do adolescente, de acordo com sua especialização profissional. Já o apadrinhamento afetivo é o que possui o objetivo de criar laços afetivos entre os padrinhos e afilhados, levando a passeios, festas e até à própria casa durante os fins de semana.

Para cadastrar e controlar todas as visitas às instituições de acolhimento existentes na comarca de João Pessoa, o Napsi desenvolveu o projeto "Meu padrinho legal". Segundo Fernanda Sattiva, "o projeto é uma prática solidária, onde voluntários irão ajudar de alguma forma as crianças e adolescentes que estão sem acolhimento".

Como se tornar um padrinho?

Os interessados devem entrar em contato com o setor de apadrinhamento da 1ª Vara da Infancia e Juventude da Comarca de João Pessoa. Após isso, devem se dirigir até o local para realizar a entrega de documentos necessários.

De acordo com o juiz Adhailton Lacet, apenas pessoas maiores de 18 anos ou empresas podem se candidatar. Todas elas serão submetidas a entrevistas e análises. Em caso da escolha do apadrinhamento afetivo, também é realizado uma visita à residência dos candidatos.

As crianças só podem ser apadrinhadas se tiverem idade superior a oito anos. Crianças com menos de oito anos serão encaminhadas apenas se tiverem alguma deficiência ou fizerem parte de um grupo de irmãos.

O Napsi funciona na sede do Fórum da Infância e Juventude, localizado na Av. Rio Grande do Sul, no Bairro dos Estados. Mais informações podem ser obtidas através do número (83) 3222-6156.

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Joana Rosa

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