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VIDA URBANA

Juiz defende descriminalização de drogas e diz que CG virou rota do tráfico

Vara de Entorpecentes de Campina Grande tem atualmente 554 processos ativos por tráfico.

Publicado em 26/03/2018 às 14:19 | Atualizado em 26/03/2018 às 17:42


                                        
                                            Juiz defende descriminalização de drogas e diz que CG virou rota do tráfico

				
					Juiz defende descriminalização de drogas e diz que CG virou rota do tráfico
Juiz Edivan Rodrigues - Reprodução: Facebook.

O Juiz da Vara de Entorpecentes do município de Campina Grande, Edivan Rodrigues, defendeu nesta segunda-feira (26) em entrevista à Rádio CBN Campina Grande, a descriminalização das drogas como medida de combate ao tráfico de entorpecentes e redução da população carcerária.

Ele disse que o crime tem afetado diretamente os jovens e que a cidade faz parte da rota para o tráfico. “Vem drogas de outros estados, de cidades do Sertão; de Natal, de João Pessoa passando pela cidade e vindo para Campina Grande, que continua sendo interposto e destino de drogas. Infelizmente é um problema social e policial que nós temos”, disse Edivan Rodrigues.

>>> Polícia apreende mais de uma tonelada de maconha 

Segundo o Juiz, a política de combate às drogas no país não funciona. “Essa guerra às drogas, essa criminalização deu certo? Está comprovado que não, nós estamos enchendo os presídios de pessoas, muitas vezes pequenos traficantes e pessoas com pequenos antecedentes e transformando essas pessoas que entram em soldados do tráfico e soldados de facções, que saem para cometerem outros crimes. Então, precisa-se discutir se criminalizar é a solução. Se tem países como os Estados Unidos, países da Europa, o Uruguai e cito aqui alguns que legalizaram à venda de alguns tipos de drogas e isso tem diminuído, o Uruguai foi um deles, o tráfico e a criminalidade. Nenhum tema nesse país pode ser tabu, a gente precisa pensar políticas públicas que sejam eficientes e não uma política pública de ódio de quem é usuário e deve ir para cadeia”, ressaltou Edivan Rodrigues.

Ainda de acordo com o Juiz, a Vara de Entorpecentes em Campina Grande tem  atualmente 554 processos ativos.

Apreensão de drogas

Durante o ano de 2017 foram apreendidas na Paraíba durante os primeiros oito meses 1.394 toneladas de entorpecentes, 54% a mais comparado ao mesmo período de 2016, quando foram recolhidos 752 quilos de drogas. A reportagem do Jornal da Paraíba fez contato com a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social da Paraíba sobre o registro de apreensões esse ano, mas foi informada que o balanço ainda não foi repassado pelo Instituto de Polícia Científica-Perícia (IPC).

O diretor do IPC, Israel Aureliano, explicou que devido a interdição do prédio em João Pessoa não teria como informar o balanço das apreensões de entorpecentes no estado. Ele disse também que alguns equipamentos vão ser transferidos do local e que brevemente todas as informações estarão disponíveis para consulta.

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Epitácio Germano

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