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VIDA URBANA

Manifestantes protestam e entram na AL com candeeiros

Do lado de dentro da Assembléia, audiência discutia o aumento de luz da Energisa, e do lado de fora multidão realizava protesto. Candeeiros e velas foram levados.

Publicado em 16/10/2008 às 16:33

Phelipe Caldas

O aumento da tarifa de energia na Paraíba, realizada pela Energisa, foi tema de debates na Assembléia Legislativa da Paraíba e de protestos de rua organizados pela CUT. Enquanto que o legislativo paraibano reunia parlamentares e representantes da sociedade civil em audiência pública para discutir o caso com um representante da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), uma multidão realizava uma caminhada em protesto ao que eles classificaram de “aumento abusivo”, cobrando dos deputados “a imediata instalação de uma CPI”. Manifestantes entraram no plenário com candeeiros e velas e ameaçaram queimar contas de energia.

O ato público realizado pela CUT saiu da Lagoa com direção a uma agência da Energisa localizada no Centro da cidade e teve como destino a Assembléia Legislativa do Estado.

Segundo Arimatéia França, vice-presidente da entidade sindical, o ato público conta com aproximadamente 1500 pessoas e contou com o apoio de entidades como a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, a Câmara de Dirigentes Lojistas de João Pessoa, a Federação da Agricultura, a Ordem dos Advogados do Brasil e o Sindicato dos Bancários da Paraíba.

A CPI exigida pela Central já foi requerida pelo deputado estadual Rodrigo Soares (PT), mas até agora ela só obteve 11 das 12 assinaturas necessárias para a sua instalação.

Eles criticam o aumento de 15% na tarifa, pedem a reestatização da empresa de energia e dizem que este alto preço é injustificável. No plenário da Assembléia, no entanto, o assessor André Peptone, da Aneel, apresentou números que justificariam o aumento, citando que só de impostos os custos chegam a 40% do valor da tarifa.

Uma parte daqueles que realizavam o ato público nas ruas centrais da cidade conseguiram ter acesso ao plenário da Assembléia e participam da audiência.

Como forma de protesto, muitas pessoas levaram candeeiros a gás, para protestar contra o preço da energia na Paraíba. Como forma de segurança, no entanto, o presidente Arthur Cunha Lima pediu para que os candeeiros fossem apagados, mas os protestos continuam na Casa de Epitácio Pessoa, com bandeiras, caras pintadas e pessoas segurando velas acesas.

Auto declaração - Paralelo ao protesto, algumas entidades sociais denunciavam que a Energisa não estaria dando a tarifa social para a população de baixa renda. Os manifestantes diziam que para ter acesso ao benefício as pessoas têm que fazer uma auto declaração comprovando a renda mínima, mas que estas não estariam sendo recebidas pela empresa. O movimento está sendo realizado paralelamente em todo o Brasil e é denominado de Luta pela Soberania Energética.

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Jornal da Paraíba

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