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CULTURA

Forró como patrimônio cultural: evento no Rio aprofunda debate iniciado em JP

Entidade da Paraíba iniciou processo junto ao Iphan.

Publicado em 17/04/2018 às 14:14 | Atualizado em 17/04/2018 às 16:59


                                        
                                            Forró como patrimônio cultural: evento no Rio aprofunda debate iniciado em JP
Trem do Forró

Trem do Forró

Um fórum que vai acontecer no Rio de Janeiro quer fortalecer um pedido apresentado por uma entidade paraibana para que o forró se torne patrimônio cultural imaterial brasileiro. Entre os dias 26 e 28, especialistas vão se debruçar sobre todos os aspectos que envolvem a manifestação cultural, e os resultados vão alimentar o processo de propositura do reconhecimento, protocolado junto ao Iphan em 2011 pela Associação Cultural Balaio Nordeste.

O evento vai ser aberto por uma audiência pública e contar com participação dos paraibanos Sandra Belê, Orquestra Sanfônica Balaio do Nordeste e Sussu, irmão de Marinês. A programação completa pode ser conferida no site do fórum e termina com um show manifesto

Um dos objetivos é encaminhar ao Senado Federal pedido de emendas ao orçamento que viabilizem recursos para atender outras exigências para o reconhecimento como patrimônio imaterial, como registros audiovisuais e pesquisas acadêmicas sobre as matrizes do forró.

O fórum vai ser composta de mesas divididas em eixos para discutir aspectos conceituais sobre o forró. Entre eles estão as matrizes e ritmos tradicionais, sob o viés da qualidade musical, do mercado fonográfico e da composição; regulamentação profissional; leis de incentivo e arrecadação de direitos; sustentabilidade da nova geração; forró e a mídia; políticas públicas, empreendedorismo e forró como conteúdo pedagógico; e identificações de territórios, comunidades e atividades.

Processo junto ao Iphan

Para a obtenção do reconhecimento de um bem cultural como Patrimônio Imaterial Brasileiro é preciso comprovar que o mesmo possui continuidade histórica e tem relevância nacional para a memória, a identidade e a formação da sociedade brasileira. No caso do forró, a proposição foi feita no dia 8 de julho de 2011 e foi encaminhada pela Associação Cultural Balaio Nordeste, da Paraíba.

Desde então, a entidade tem realizado fóruns regionais por vários estados brasileiros. Em setembro de 2015, um Fórum realizado em João Pessoa definiu diretrizes para a Instrução Técnica do Registro das Matrizes do Forró, uma das etapas do processo. Trata-se dos aspectos sobre o forró de raiz que precisam ser levados em consideração para a correta salvaguarda dessa manifestação cultural. É sobre essas diretrizes que os participantes do Fórum do Rio de Janeiro devem se debruçar.

Os resultados das discussões vão compor um dossiê sobre o forró de raiz, uma vasta documentação que inclui ainda registros audiovisuais, uma pesquisa etnográfica e um inventário, entre outros conteúdos. O material será entregue ao Iphan para análise. Em seguida, caso emita parecer favorável ao registro, o Instituto submete o processo ao seu Conselho Consultivo, que toma a decisão. Se ela for favorável, o forró é inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão do Iphan e recebe o título de “Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil”.

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Aline Oliveira

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