POLÍTICA
Manifestantes pró-Lula deixam acampamento na Praça João Pessoa
Acampamento será instalado em outro local e já tem agenda para novos atos.
Publicado em 22/04/2018 às 11:15 | Atualizado em 23/04/2018 às 9:49
Um grupo de manifestantes, ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), retiraram, na noite deste sábado (21), as barracas que foram armadas desde a terça-feira (17) na Praça João Pessoa, Centro da capital. Denominado 'acampamento #LulaLivre', ato foi mobilizado como forma de protesto contra a prisão do ex-presidente Lula (PT), que cumpre pena na sede da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná, desde o último dia 7 de abril.
O presidente do PT da Paraíba, Jackson Macedo, disse que a união das frentes e movimentos sociais nas atividades pela liberdade do ex-presidente cumpriu sua missão. “O acampamento #LulaLivre já foi um grande ato de resistência, que cumpriu um papel muito importante e de unidade dos grupos, no Brasil, só existia acampamento aqui é lá em Curitiba. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo que vierem, os companheiros e companheiras da cidade que participaram mostraram sua força, porque foi mais uma trincheira de resistência e luta contra o Golpe, pela Democracia, por Lula Livre e também pela elucidação no crime de Marielle e Anderson”, destacou.
Já a secretária de Mobilização do PT-PB, Cely Andrade, informou que a ação não deve parar e o acampamento deverá ser montado em outro local. “Chegou a hora de recolhermos nossas barracas e montarmos acampamento em outras lutas. É com esse sentimento que vejo o acampamento Lula Livre, se transferindo para outra etapa da luta”, afirmou.
Novos atos
As atividades em defesa de #LulaLivre, segundo a direção do PT, irão continuar seguindo o calendário nacional de mobilizações. “Agora, estamos focados na preparação ao primeiro de maio, Dia do Trabalhador, que aqui em João Pessoa será realizado no dia 27 de abril. Então, as frentes, o MST e a CUT, estão preparando esse dia que será em defesa Democracia, que lutará pela liberdade de Lula, para que os assassinos de Marielle e Anderson sejam presos. Enfim, será um grande momento na luta dos trabalhadores”, explicou Jackson.
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