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CULTURA

Adele ganha biografia e vai ao Grammy

Cantora de seis milhões de libras fechou 2011 como maior estrela da música pop.

Publicado em 05/02/2012 às 13:45


Na semana que passou, a confirmação de que a cantora Adele vai se apresentar na cerimônia do 54ª Grammy foi notícia no mundo inteiro. A cantora inglesa, de apenas 23 anos, fechou 2011 como a maior estrela da música pop. Seu segundo disco, 21 (Sony Music), bateu até os Beatles em vendagem, tornando-se o álbum mais comercializado do século no Reino Unido, ultrapassando a marca de três milhões de cópias vendidas.

Esse mesmo 21 concorre, no próximo dia 12, em Los Angeles, a seis prêmios Grammy, entre eles ‘Gravação do Ano’ e ‘Canção do Ano’ (ambas com ‘Rolling in the deep’, hit de um CD com 11 faixas), ‘Disco do Ano’ e ‘Melhor Performance Solo Pop’.

A cerimônia do Grammy – o mais importante da indústria musical - marca o retorno da cantora aos palcos. Adele se ausentou em outubro, cancelando toda a turnê que teria até o fim do ano. Com problemas de hemorragia nas cordas vocais, acabou se submetendo a uma cirurgia.

“Vou cantar no Grammy. Faz tanto tempo que não faço isso que tinha começado a esquecer que era cantora. Estou com muita vontade. Até breve”, escreveu Adele no Twitter na última terça-feira.

BIOGRAFIA PRECOCE
A cirurgia na garganta pôs Adele de molho justamente no momento em que sua popularidade explodia e chegava às lojas seu primeiro DVD, Live At The Royal Albert Hall (Sony), que em um mês havia vendido, somente no Brasil, 180 mil cópias.

Mas este é o capítulo que não está em sua precoce biografia, que acaba de chegar ao Brasil. Escrita pelo britânico Chas Newkey-Burden, que se tornou um especialista em biografias de artistas emergentes, Adele – Uma Vida (Leya, 212 págs., R$ 29,90) narra como a inglesa nascida em Tottenham e criada em West Norwood, ambos em Londres, se tornou uma artista de seis milhões de libras.

O livro, que parece uma colcha de retalhos de entrevistas coletadas na internet ou em revistas e jornais, traça um perfil da cantora inglesa, criada pela mãe e o padrasto (o pai saiu de casa quando ela tinha apenas 3 anos) e que, quando criança, sonhava em ser uma Spice Girl, mas que na adolescência, já almejava cantar tal qual divas do calibre de Etta James e Ella Fitzgerald.

Cronologicamente, a biografia de Adele vai pontuando a trajetória meteórica da cantora: o aquecimento artístico na tarimbada Brit School, a chegada ao showbusiness a bordo da gravadora XL Recordings e como se tornou a pessoa mais poderosa da música no mundo (segundo o conceituado jornal The Guardian). E tudo isso em pouco mais de três anos!
Embora Adele – Uma Vida não tenha peso nem profundidade para ser uma biografia séria, é um bom compêndio de uma artista enquanto jovem.

O texto de Newkey-Burden é exultante. É texto de fã. É farto em adjetivos e celebração, como quando diz “foram essas experiências que ajudaram a formar a Adele que amamos hoje”. E toma um certo partido quando aparecem as críticas negativas ao trabalho da sua biografada.

O livro ainda revela alguns medos e ansiedades da cantora, como o fato de ser extremamente tímida ao palco. Para quebrar o gelo e encarar a plateia, lança mão de muito papo e até umas piadas “cabeludas”, que gosta de contar.

TRISTEZA E ALEGRIA
Daí seu DVD de estreia, lançado em dezembro do ano passado, ser esse misto de stand-up comedy e música.

No palco, entre uma piada e outra, ela enfileira, no calor da interpretação ao vivo, os sucessos colecionados com 19 (2008) e 21 (2001), seus dois discos até agora.

O registro, no entanto, mostra uma artista incoerente, capaz de cantar sobre um coração partido e, ao final do número, fazer gracejos com a plateia.

Pode ser nervosismo, timidez. Ou simplesmente alguém que não acredita na própria música, como eram Billie Holiday e até Amy Winehouse, que com seus tropeços e sua voz embriagada, sabia ser coerente no palco.

A Adele de canções melancólicas, que chora ao final de 'Someone like you', não está lá o tempo todo.

Imagem

Jornal da Paraíba

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