COTIDIANO
Senado dos EUA aprova plano bipartidário para evitar 'calote'
Na segunda, Câmara aprovou acordo por 269 votos a favor e 161 contra. Depois do dia 2, país poderia ficar sem dinheiro para honrar dívidas.
Publicado em 02/08/2011 às 13:40
Do G1
No último dia do prazo para que os Estados Unidos elevem seu limite de endividamento, o Senado do país aprovou, nesta terça-feira (2), o plano bipartidário formulado pelos líderes do Congresso. Na noite da segunda, o projeto havia sido aprovado na Câmara dos Representantes por 269 votos a favor e 161 contra. Para entrar em vigor, o acordo precisa apenas ser sancionado pelo presidente Barack Obama.
O processo para que republicanos e democratas conseguissem fechar um acordo foi “bagunçado e levou muito tempo”, nas palavras do próprio presidente Barack Obama. Na noite do último domingo, Obama fez um pronunciamento para dizer que os líderes dos dois partidos haviam chegado a um acordo para elevar o limite da dívida dos Estados Unidos e evitar um default (termo técnico para “calote”).
A primeira parte do acordo vai cortar cerca de US$ 1 trilhão nos próximos dez anos, segundo explicou Obama durante pronunciamento feito no domingo.
O presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, detalhou que a proposta prevê um corte de US$ 917 bilhões nos gastos domésticos ao longo de dez anos, além da formação de uma comissão para definir mais US$ 1,5 trilhão em redução de gastos até novembro.
Com a elevação do teto da dívida, o país pode pegar novos empréstimos e cumprir com pagamentos obrigatórios. Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões), que é o valor máximo estabelecido por lei. Nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso. Leia matéria completa no G1
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