VIDA URBANA
Agentes de endemias de JP entram em greve por melhores condições de trabalho
Categoria afirma que não recebe reajuste há seis anos. Secretaria afirma que foi pega de surpresa.
Publicado em 09/05/2018 às 12:17 | Atualizado em 09/05/2018 às 16:08
Os agentes municipais de combate às endemias de João Pessoa entraram em greve nesta quarta-feira (9). A decisão por paralisação foi tomada em uma assembleia realizada na terça-feira (8). A categoria cobra reajuste sarial e melhores condições de trabalho. Com o movimento, uma série de serviços vão deixar de ser realizados.
Segundo o sindicato da categoria, os agentes estão sem receber aumento há seis anos. Além disso, o prefeito Luciano Cartaxo (PV) também não cumpriu a promessa de reinserir uma gratificação que os agentes tinham direito. Eles também questionam a falta de material de trabalho.
“Em seis anos ele [Cartaxo] nunnca cosnseguiu comprar fardamento para a gente ,protetor é um há cada dois meses. Diante de toda essa dificuldade, os agentes de endemias hoje param as atividades por tempo indeterminado”, afirmou a presidente do sindicato da categoria, Célia Marques.
De acordo com Célia, com a greve ficam suspensos serviços como cirurgias de castração de animais no Centro de Zoonoses, vacinação antirrábica, exame para identificar se animias estão com calazar e também o trabalho de combate à dengue.
A secretária adjunta de Saúde de João Pessoa, Ana Geovana Medeiros, disse que a greve foi uma surpresa para a administração municipal, tendo em vista que a categoria está em negociação com a pasta. "O secretário Adalberto Fulgêncio recebeu os representantes do sindicato duas vezes, eles já conseguiram alguns avanços"
Agentes de Saúde protestam
Os agentes comunitários de Saúde também cobram melhorias por parte da prefeitura de João Pessoa. Na manhã desta quarta-feira a categoria fez um protesto na frente do Centro Administrativo Municipal (CAM), no bairro de Água Fria.
“O prefeito insiste em não nos receber,a gente teve em brasília fomos recebidos por ministros, a gente não consegue discutir com o prefeito da capital. São por volta de 1.400 servidores passando por necessidade,nós trabalhamos sem protetor solar, cidades vizinhas da capital chegam a pagar quase R$ 1 mil a mais para a mesma categoria. O que a gente quer a princípio é uma agenda com o prefeito da capital”, afirmou o presidente do sindicato da categoria, Júnior Leandro.
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