VIDA URBANA
Uso inadequado de colírio de corticoide é uma das principais causas da cegueira
'Dia Internacional de Combate ao Glaucoma' acontece neste sábado (26).
Publicado em 26/05/2018 às 7:00 | Atualizado em 26/05/2018 às 13:50
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Neste sábado (26) é celebrado o 'Dia Nacional de Combate ao Glaucoma'. Para ressaltar a importância do diagnóstico precoce da segunda maior causa de cegueira no Brasil, a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), juntamente com as Prefeituras do estado da Paraíba, estarão iluminando prédios e monumentos públicos na cor verde, para chamar atenção da polução sobre a doença.
Dados do Ministério da Saúde apontam que a doença já atinge dois milhões de brasileiros. Ainda de acordo com o órgão, os procedimentos relacionados ao glaucoma têm crescido no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2016, foram realizados 223,2 milhões de procedimentos que correspondem a R$ 2,74 milhões.
Segundo a oftalmologista e representante regional da SBG, Daniela Toscano, o uso do colírio inadvertido (que possui corticoide) pode ser um das causas da doença. "Ela é uma doença silenciosa. Se o paciente não fizer uma consulta de rotina, ele não terá esse diagnóstico", diz. "Geralmente os pacientes recebem esse diagnóstico muito tarde, devido à falta de acompanhamento. Dessa forma, o paciente já tem uma perda de visão significante, por isso que é importante esse diagnóstico precoce", conclui.
Ainda de acordo com Daniela Toscano, existem vários tipos de glaucomas: primário de ângulo aberto; pressão normal; ângulo fechado; congênito e secundário. "Todos eles só podem ser diagnosticados através de exames oftalmológicos, sejam eles de grau, fundo de olho ou outros complementares", afirma.
A doença atinge pessoas de qualquer idade, mas a prevalência aumenta a partir dos 40 anos. "Por se tratar de uma doença silenciosa, não é comum aparecer sintomas do Glaucoma. Mas quando aparecem, sempre é com visão borrada, manchas pretas na visão, olho vermelho, náuseas e vômito", diz a oftalmologista.
O tratamento pode ser realizado através de colírios, lasers e procedimentos cirúrgicos, caso o paciente continue progredindo no estágio da doença.
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