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VIDA URBANA

Familiares dos paraibanos mortos não acreditam em acerto de contas

Marcos, Janaína e seus dois filhos foram encontrados mortos na Espanha no último domingo (18).

Publicado em 20/09/2016 às 16:59

A família dos paraibanos encontrados mortos na Espanha não acreditam que o crime tenha sido motivado por acerto de contas. No último domingo (18) foram encontrados quatro corpos em um condomínio na cidade de Pioz, a 60 km de Madri. As vítimas do crime são os paraibanos Marcos Nogueira e Janaína Santos Américo, de 39 anos, e os filhos deles, uma menina também paraibana, de quatro anos, e um menino de um ano, que possui nacionalidade espanhola.

De acordo com a tia de Janaína, Wilta Diniz, Janaína possui um irmão gêmeo que está tirando um passaporte de emergência para ir para a Espanha acompanhar o caso. “Ele é parente de primeiro grau é o mais indicado a ir para fazer os exames”, afirma a tia.

Os familiares de Janaína afirmam que é infundada a tese de que o crime se trata de um acerto de contas."Tenho certeza que não foi, tenho convicção que não foi, eu conhecia Marcos, conhecia Janaína, ela não era uma menina disso, nunca foi, ela não tinha amizades lá", afirma Wilta, tia de Janaína.

A autoridades policiais da província de Guadalajara, responsável pelas investigações, não se pronunciam, pois a Justiça determinou que o caso fosse investigado em segredo de justiça. A tia de Janaína, Wilta, espera que caso seja desvendado, e a verdadeira motivação do crime seja divulgada. “A gente espera justiça, e que o nome deles, a honra da família seja limpa.

Na segunda-feira (19), o cunhado de Janaína, Eduardo Bráulio, informou ao JORNAL DA PARAÍBA que a família entrou em contato com o Consulado-Geral do Brasil em Madri depois de ver a notícia do encontro dos corpos e perceber que as idades eram as mesmas dos parentes.

Depois que desconfiaram que os corpos encontrados poderiam ser deles, os familiares do casal entraram em contato com o consulado, que apenas confirmou o crime e as identidades das vítimas.

“A gente recebeu a notícia com muita tristeza. É tanto que eu que estou passando as informações para a imprensa, porque ninguém mais tem condições. Foi uma família que foi dizimada”, lamentou o cunhado de Janaína, que acrescentou que ninguém tem pistas do que pode ter acontecido.

Eduardo explicou que a família não percebeu que eles estavam desaparecidos porque era comum eles ficarem um tempo sem dar notícias, principalmente porque tinham mudado de casa recentemente. “Fazia um bom tempo que a gente não tinha contato. A gente achava que era porque eles tinham se mudado, porque estavam sem internet. Não desconfiamos no início. Às vezes isso acontecia, de eles ficarem sem comunicação”, disse.

Procurado, o Itamaraty informou ao JORNAL DA PARAÍBA que acompanha o caso, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Madri, e mantém contato com as autoridades locais. O órgão afirmou também que, em respeito à privacidade dos cidadãos brasileiros no exterior, e em cumprimento à determinação das autoridades locais de que as investigações tramitem em sigilo, não está autorizado a divulgar mais informações sobre o caso.

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Jornal da Paraíba

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