ECONOMIA
Incidência de tributos sobre bebidas chega até 76,66%
Maior carga tributária é a da caipirinha; bebidas podem ficar ainda mais caras este ano com a multa da Lei Seca.
Publicado em 18/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 06/07/2023 às 12:32
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) fez um cálculo para ver qual é o imposto que os foliões pagam em alguns dos itens mais frequentes nesta época do ano. As bebidas são as maiores taxas do tributo e podem ficar ainda mais caras este ano com a multa da Lei Seca.
A maior carga tributária é a da caipirinha (76,66%), enquanto para cada gole de chope é de 62,5%. O índice cai para 55,6% para a cerveja de garrafa.
Contudo, o levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que a incidência de impostos em outros itens do período carnavalesco. O colar havaiano (45,96% de impostos), fantasia de tecido (36,41%), spray de espuma (45,94%), máscara de plástico (43,93%), apito (34,48%), pandeiro (37,83%) e confete e serpentina (43,83%) também sofrem com as taxações.
Para acompanhar de perto os desfiles das escolas de samba, o brasileiro desembolsará até 36,28% em tributos embutidos no valor do pacote que inclui a hospedagem, o ingresso e o transporte até o sambódromo.
SOBRE CONSUMO
Segundo o presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, "no Brasil , tributa-se mais o consumo do que a renda, o que acaba impedindo que as famílias brasileiras consumam mais e melhor, ainda mais em uma data tão propicia quanto o Carnaval", avalia Eloi Olenike.
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