Paraibano participa de discussão sobre tráfico ilícito de obras de arte em São Paulo

O combate ao tráfico ilícito de obras de arte está sendo discutido por diversos especialistas nacionais e estrangeiros, em São Paulo, nesta segunda-feira (4) e na terça-feira (5). Um dos destaques do evento é a participação do procurador do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), Marcílio Franca.

O procurador paraibano participa do evento mediando uma mesa de debates que discute a atuação dos órgãos de controle e combate ao comércio ilegal, importação, exportação de propriedades culturais ilícitas. A mesa intitulada "Circulação Internacional de Bens Culturais" conta com a participação da coordenador Geral de Combate ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal, Alexandre Cassar Magdalena; do delegado da Polícia Federal em Campina Grande, Carlos André Gastão; da presidente da Associação Brasileira de Produtoras Independentes das Artes Visuais, Ana Helena Curti; e do Procurador do Ministério da Fazenda, Arnaldo Godoy.

O evento reúne especialistas e autoridades nacionais e estrangeiros para discutir formas de regulação e compartilhadas experiências internacionais que estão proporcionando mais segurança para atuação de colecionadores, instituições, curadores e órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio cultural.

"Organizações e agentes do mundo todo procuram formas de estabelecer melhor controle sobre o trânsito de obras de arte, de artefatos arqueológicos, de documentos históricos, entre outros objetos dessa natureza, para inibir a importação, a exportação, a transferência e o comércio de forma ilícita", explica a organização do evento.

O seminário "Proteção e circulação de bens culturais: combate ao tráfico ilícito" é promovido pelo Ministério da Cultura e o Instituto Itaú Cultural com a cooperação da UNESCO no Brasil e com o apoio do Ministério das Relações Exteriores, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus (ICOM).