VIDA URBANA
Suspeito de assaltos é preso com agulha em CG
Policiais dizem que suspeito saiu ddo Parque do Povo.
Publicado em 24/06/2018 às 16:08 | Atualizado em 25/06/2018 às 11:24
Um homem suspeito de tentar assaltar pessoas usando uma agulha de seringa para ameaçar as vítimas foi preso em Campina Grande na madrugada deste domingo (24), dia de São João. De acordo com a Polícia Militar, o homem foi preso em uma ação em uma pousada, próximo à rodoviária velha, no Centro.
Ainda segundo informações da Polícia Militar, por volta das 2h40 foi informado que havia uma tentativa de roubo em um estabelecimento e que o proprietário havia detido o suspeito, de 29 anos. De acordo com a PM, o suspeito detido com a agulha responde a dois processos por furto e dano ao patrimônio, mas estava em liberdade.
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Segundo informações repassadas aos policiais que atenderam ao chamado, o suspeito vinha do Parque do Povo, estava embriagado, tinha tentando hospedagem em outra pousada, mas como não conseguiu, chegou a essa última e anunciou o assalto.
O suspeito foi preso e a agulha que era utilizada para o crime foi localizada. O dinheiro que seria levado pelo assaltante também foi recuperado. Vítima e o suspeito foram conduzidos para a Central de Polícia em Campina Grande. A agulha apreendida vai passar por uma análise da polícia.
Segundo informações do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, até este domingo (24), 49 pessoas tinham dado entrada na unidade após relatarem ter sido vítimas de agressões com objetos perfurantes semelhantes à agulha. De acordo com o delegado que investiga o caso, Henry Fábio, das 16 pessoas vítimas das agulhadas que ouviu em depoimento, em apenas dois casos, as pessoas disseram à Polícia Civil terem percebido a perfuração por um objeto semelhante a agulha.
Na madrugada do último domingo (17), quatro seringas com sangue diluído em soro e uma lâmina de bisturi foram apreendias numa rua próxima ao Parque do Povo, mas exames laboratoriais comprovaram que não havia presença de vírus ou doenças, no sangue. A Polícia Civil ainda aguarda outro exame para saber se o sangue que estava nas seringas é humano.
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