COTIDIANO
Com helicópteros e blindados, começa a ocupação na Mangueira
Ao todo, 750 pessoas participam da operação. Ainda não há informações sobre confrontos na região.
Publicado em 19/06/2011 às 9:44
Do G1
O Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, começou a ser ocupado às 6h deste domingo (19) para instalação da 18ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio, segundo informou por meio de nota oficial a Secretaria de estado de Segurança. Ainda não há informações sobre confrontos na região. Curiosos, alguns moradores acompanham a movimentação pelas janelas de suas casas. Pela primeira vez, a polícia usa rádios com GPS. Com isso, a movimentação dos agentes é acompanhada por equipes num centro de operações que foi montado na 111ª Cia. de Apoio de Material Bélico, próximo ao local.
A operação é coordenada pela Secretaria de Segurança, por meio da Polícia Militar e da Polícia Civil, com apoio da Marinha do Brasil (Corpo de Fuzileiros Navais), da Polícia Federal, do Corpo de Bombeiros, da Defensoria Pública do estado e da Prefeitura do Rio. A ação conta também com a colaboração do Exército e da Força Aérea Brasileira.
Ao todo, mais de 750 pessoas participam da operação, que tem o apoio de 14 blindados das polícias e dos Fuzileiros Navais (entre Piranhas, Lagartas Anfíbio - Clanf e M-113), além de quatro helicópteros, caminhões, motos, reboques, ônibus, ambulâncias e outros veículos.
Além da Mangueira, as comunidades Morro dos Telégrafos, Candelária e Tuiuti também serão ocupadas. Quando inaugurada, a 18ª UPP fechará um conjunto de favelas que compreende todo o Complexo da Tijuca. Após a inauguração, 315 mil pessoas serão beneficiadas diretamente e cerca de 1,5 milhão indiretamente.
Participam da incursão policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque), Companhia de Cães. Para impedir a movimentação de criminosos pela região policiais do 3º BPM (Méier), 4º BPM (São Cristóvão) e 6º BPM (Tijuca) farão o cerco a estas comunidades.
Homens da Corregedoria da PM e da Defensoria Pública participam da operação para atender a população em caso de queixas. Bombeiros e médicos estão de prontidão caso haja necessidade de atender feridos.
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