ESPORTES
Hexa da vergonha
Seleção Brasileira é humilhada pela Alemanha com uma histórica derrota por 7 a 1 no Mineirão e está fora da Copa do Mundo 2014.
Publicado em 09/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/02/2024 às 16:27
A máscara caiu. Diante de milhares de torcedores fantasiados de Neymar, a Seleção brasileira não transformou em realidade a ilusão de que poderia ser bem-sucedida sem o seu principal jogador. Foi humilhada pela Alemanha com uma histórica derrota por 7 a 1 no final da tarde de ontem, no mesmo Mineirão onde já havia sofrido para superar o Chile nos pênaltis, e está fora da disputa pelo título da sua Copa do Mundo.
Os gols foram marcados por Müller, Klose (o maior artilheiro dos Mundiais), Kroos (2), Khedira e Schurrle (2). Oscar fez o de honra.
Se queria apagar a derrota para o Uruguai na final da primeira Copa do Mundo realizada no Brasil, há 64 anos, o Brasil conseguiu de forma vexatória. Perdia por 4 a 0 em 25 minutos de jogo. Em um Mineirão que virou Mineirazo, viu os seus torcedores reagirem com um choro que a psicóloga Regina Brandão nem o melhor de seus colegas seriam capazes de conter.
A revolta nas arquibancadas também foi extravasada com irônicos gritos de “olé”, vaias (principalmente para o centroavante Fred), insultos e brigas.
A traumática queda diante da Alemanha foi o desfecho de um sonho que o Brasil alimentou muito graças a Neymar, alvo de uma joelhada de Zúñiga na vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia, nas quartas de final, quando fez a sua exibição mais apagada no Mundial. Antes, o atacante havia sido importante nas vitórias por 3 a 1 contra a Croácia e por 4 a 1 em cima de Camarões, no empate sem gols com o México e na disputa de pênaltis com os chilenos.
Com a derrota na decisão da Copa do Mundo de 2002 muito bem vingada, a Alemanha agora se prepara para jogar a decisão do Maracanã às 16h de domingo, contra o vencedor do confronto entre Holanda e Argentina.
Ao Brasil, restará a disputa de terceiro lugar diante do perdedor da outra semifinal, às 17h (de Brasília) de sábado, no Mané Garrincha. Outra vez, sem Neymar.
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