POLÍTICA
Após ser ferido com faca, Bolsonaro passa por cirurgia e não corre risco de morte
Candidato deve ficar internado por uma semana, avalia médicos.
Publicado em 06/09/2018 às 16:36 | Atualizado em 07/09/2018 às 8:54
O candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) deverá ficar internado por uma semana ou 10 dias. O prognóstico foi dado pelo médico Luiz Henrique Borsato, da Santa Casa de Juiz de Fora, durante coletiva à imprensa na noite desta quinta-feira (6). "Antes de uma semana ou dez dias, ele não vai receber alta", afirmou o médico, que realizou a cirurgia em Bolsonaro.
O presidenciável foi ferido com uma facada na tarde desta quinta-feira (6) durante atividade de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. O candidato era carregado nos ombros por apoiadores quando um homem se aproximou e o atingiu na barriga. "As lesões internas foram graves e colocaram em risco a vida do paciente", disse Borsato.
Segundo a Polícia Militar, ele foi retirado do local por seguranças. Bolsonaro passou por atendimento médico e não corre risco de morte.
O candidato foi atendido na Santa Casa de Juiz de Fora e recebeu seis pontos na região peridural. O candidato passou por uma laparotomia exploratória, cirurgia que permite aos médicos avaliar a situação no abdome. O intestino grosso e o intestino delgado foram atingidos, mas a equipe médica costurou as lesões com sucesso. Uma hemorragia inicial também foi contida. Após o procedimento, Bolsonaro foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa.
Logo após o incidente, um dos filhos de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, divulgou no Twitter que o candidato foi socorrido e não corre risco de morte. Ele também informa que as notícias até as as 16h17 eram desencontradas. Outro filho do presidenciável, Flávio Bolsonaro, deu entrevista informando que Bolsonaro não estava usando colete à prova de balas na hora da agressão.
Em nota, a Polícia Federal confirmou que um suspeito da agressão, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso em flagrante e conduzido à superintendência da corporação. Vai ser instaurado inquérito para investigar o ocorrido. Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito foi espancado.
O advogado de Adélio, Pedro Augusto Lima Possa, disse ao G1 que seu cliente assumiu a autoria do atentado, e que ele agiu por "motivações religiosas, de cunho político". "Ele não tinha intenção de matar, em momento algum. Era só de lesionar", disse Possa.
https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1037781971131351041
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