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VIDA URBANA

Parto normal é rejeitado por 51,2% das mulheres na PB

Ministério da Saúde revala que mais de 30 mil cesáreas foram realizadas no Estado em 2010.

Publicado em 09/02/2012 às 6:39


Apesar das campanhas de incentivo ao parto natural, a maioria das mulheres brasileiras tem optado pela cesariana na hora de dar à luz. Dados recentes do Ministério da Saúde (MS) revelaram que dos 58.758 partos realizados na Paraíba, em 2010, um total de 30.437 (51,8%) foram realizados de forma cirúrgica. A Organização Mundial da Saúde recomenda que essa taxa fique em torno de 15%.

O número é ainda maior se comparado ao levantamento realizado pela mesma pesquisa referente a 2009, quando o percentual fechou em 48,9% de cesarianas no estado. Segundo o MS, a Paraíba segue a média nacional, que concluiu que houve uma elevação na proporção de 50% de cesáreas, em 2009, para 52%, em 2010. Na rede privada, aponta o estudo, o índice de partos cesáreas chega a 82%, enquanto na rede pública não passa de 37%.

A adolescente Maria Ferreira (nome fictício para preservar a identidade da entrevistada), 15 anos, segue a tendência da maioria das mães, embora, no seu caso, a cesariana não tenha sido uma opção ao dar à luz. Ela deixou a Maternidade Cândida Vargas, em Jaguaribe, ontem, após três dias de recuperação pós parto. Visivelmente abatida, ela conta que esperava ter tido o filho de parto normal, mas mesmo após horas de contrações não conseguiu dilatar o suficiente para a passagem do bebê.

“Aguardamos por horas que ele nascesse, mas não teve jeito.

Ao final tive que fazer a cirurgia cesariana para retirar meu bebê, que poderia ter complicações se demorasse mais tempo para nascer”, comenta a adolescente, que alegou estar com muitas dores ainda.

À espera do primeiro filho, a dona de casa Elma Núbia da Silva, 30 anos, natural de Sapé, disse preferir ter o filho de parto normal. “Estou aguardando a decisão da minha obstetra para definir que tipo de parto vou fazer. Apesar de ter um pouco de medo da dor, acredito que essa seja a melhor forma porque a recuperação é rápida e preciso cuidar da minha mãe, do meu esposo e a partir de agora do filho”, afirma.

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Jornal da Paraíba

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