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VIDA URBANA

Escolas do interior recebem laptops, mas sofrem abandono

Problema ocorrido há seis meses impossibilita uso por parte do alunos devido à ausência de manutenção.

Publicado em 25/09/2011 às 7:52

Nas escolas do interior do Estado, o abandono também é motivo de reclamação. Em Brejo do Cruz, a cerca de 420 quilômetros da capital, os laptops chegaram a ser instalados, mas há seis meses um problema impossibilitou a continuidade do uso. O problema foi constatado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Terezinha Garcia Pereira.

O problema, segundo a diretora Socorro Garcia, seria resolvido com a instalação de um programa necessário para iniciar os computadores. Outro funcionário da escola, Alexandre Resende confirma o descaso da prefeitura para com o programa do governo federal. “Primeiro a placa da CPU queimou e quando o técnico trocou, faltou outra coisa que até agora não foi feito. Fica difícil”, destaca. O problema impossibilita o acesso à internet e os computadores só são usados para digitação.

A secretária de Educação do município, Aparecida Linhares, rebate a denúncia. Segundo ela, a prefeitura já tomou todas as medidas cabíveis em relação ao caso, mas a solução depende do Ministério da Educação (MEC), que teria de enviar um técnico para solucionar o problema. O MEC diz o contrário: a manutenção cabe à prefeitura.

Coincidência ou não, no mesmo dia que a reportagem ligou para a escola, o sinal foi restabelecido. “Tivemos um problema com o servidor, que era de responsabilidade da empresa de telefonia”, justifica o técnico Ricardo Dutra, responsável pela fiscalização dos laptops em Brejo do Cruz. “O projeto não parou, temos documentos que comprovam isso”, afirma. Ele enviou fotos dos alunos com os computadores em uso, contrariando a informação repassada pela direção.

Na Escola Estadual João Suassuna, em Catolé do Rocha, os laptops também estão guardados, conforme a vice-diretora, Neusa Helena Soares. “As máquinas chegaram no final de 2009, mas não concluíram a reforma das salas, o que impossibilita o uso”, afirma. Ela declara que já foram enviados vários ofícios à Secretaria Estadual de Educação, mas a resposta ainda não chegou.

Diante da situação, a direção precisa se justificar quase que todos os dias para os alunos. “Inconformados, os estudantes nos questionam”, revela. Ainda de acordo com a vice-diretora, nem a capacitação dos professores foi concluída. “É lamentável, mas o programa ainda não foi colocado em prática. Nossa esperança é que isso seja resolvido em breve”, afirma.

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Jornal da Paraíba

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