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POLÍTICA

TJ garante apoiar juízes ameaçados de morte

Desembargador Abraham Lincoln diz que Justiça não teme ameaças de grupos organizados.

Publicado em 10/11/2011 às 7:50

O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Abraham Lincoln, decidiu endurecer o discurso contra a ação de grupos ligados ao crime organizado que tentam inibir o trabalho dos magistrados paraibanos. Na sessão de quarta-feira (9) do pleno do TJ-PB, ele garantiu apoio total da mesa diretora aos juízes que estão sob ameaça de morte. “Nós não vamos recuar, frente qualquer tipo de ameaça”, disse.

Na última segunda-feira (7) o Tribunal de Justiça realizou sessão extraordinária em Catolé do Rocha, Alto Sertão paraibano, ocasião em que instalou o mutirão dos processos criminais e iniciou a implementação de um plano de segurança, com o apoio das forças de segurança do Estado.

“É inconcebível que o juiz, nos dias atuais, precise de um militar ao seu lado e fortemente armado, para desenvolver suas atividades judicantes. Isso é o fim do Estado democrático de direito”, afirmou o desembargador Lincoln.

O objetivo do mutirão é acelerar e julgar os processos que tramitam nas varas criminais. Abraham Lincoln explicou que o mutirão é uma medida de urgência para buscar a normalidade na prestação jurisdicional e seguirá até o dia 16 de dezembro. Durante a sessão extraordinária, os magistrados e as forças de segurança do Estado discutiram com os juízes da região o Plano de Segurança que está sendo montado pelo TJ, através de uma empresa especializada.

Lincoln revelou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já trabalha em um grande plano de segurança para os juízes que operam nas comarcas afastadas dos grande centros. “Nossos magistrados podem contar com o apoio total da mesa diretora do Tribunal de Justiça, por meio de nossa Comissão de Segurança”, afirmou.

O presidente do TJ-PB recebeu apoio de todos os membros do Pleno. O diretor da Escola Superior da Magistratura (Esma), desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides, acrescentou dizendo que “o Tribunal está de parabéns por essa iniciativa inédita e que a sociedade paraibana reconhece o esforço do Judiciário em combater o crime organizado, seja onde ele estiver. Nosso presidente merece todas as homenagens por essa prova de coragem e determinação”.

Já o presidente da Câmara Criminal do TJ, desembargador Joás de Brito Pereira Filho, que também participou da sessão histórica na comarca de Catolé do Rocha, ressaltou que observou na população do município um sentimento de segurança, com a presença dos magistrados naquela cidade. “Isso prova que o cidadão confia na Justiça e sabe que o juiz representa a ordem e não pode temer a nenhum tipo de ameaça.”

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Jornal da Paraíba

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