POLÍTICA
Estrutura do governo de transição de Bolsonaro tem 10 eixos estratégicos
Definição foi publicação no Diário Oficial da União desta sexta-feira (9).
Publicado em 09/11/2018 às 14:09 | Atualizado em 09/11/2018 às 17:10
A estrutura administrativa do governo de transição do governo do presidente Michel Temer para o do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) conta com dez grupos técnicos de trabalho. uma portaria detalhando a equipe de transição de Bolsonaro, em funcionamento no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, desde a última segunda-feira (5), foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (9).
Os grupos técnicos de trabalho são divididos em Desenvolvimento Regional; Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Defesa; Economia e Comércio Exterior; Educação, Cultura e esportes; Infraestrutura; Justiça, Segurança e Combate à Corrupção; Modernização do Estado; Produção Nacional Sustentável; Saúde e assistência social.
Técnicos que integram os grupos são responsáveis pela análise de dados e números repassados pelo governo atual, processamento de informações e relatórios, com sugestões e ideias para a futura gestão.
O advogado de Pablo Antônio Fernando Tatim dos Santos foi nomeado como coordenador de Assuntos Jurídicos do gabinete do ministro extraordinário da Transição Governamental, Onyx Lorenzoni.
Foi oficializado ainda o funcionamento do Conselho de Transição Governamental como órgão consultivo de assessoramento direto e imediato do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Os nomes de todos os integrantes do governo de transição, pagos pelo poder público ou não, precisam passar pelo crivo da Agência Brasileira de Inteligência.
Bolsonaro em Brasília
O presidente eleito Jair Bolsonaro deve ir à Brasília na próxima segunda-feira (12) para retomar os trabalhos da transição. A agenda ainda está sendo fechada. Segundo assessores, o embarque está previsto para as 7h, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro,
Na agenda, além da reforma da Previdência, uma reunião com a deputada Tereza Cristina (DEM-MS), indicada para o Ministério da Agricultura, ainda sem confirmação de horário. A expectativa é que nesse encontro sejam traçadas prioridades para a pasta e definições sobre a estrutura que a atual presidente da Frente Parlamentar Agropecuária da Câmara dos Deputados deve assumir. Um ponto em aberto é a incorporação de áreas como pesca e agricultura familiar.
Na quarta-feira (14), véspera do feriado, Bolsonaro deve se reunir com os 27 governadores eleitos e reeleitos para uma primeira conversa. Além de receber demandas e sugestões dos estados, Bolsonaro deve apresentar sua proposta de pacto federativo, que inclui programas de desestatização e desburocratização.
Nesse encontro, que deve ocorrer no Centro Internacional de Convenções de Brasília, também participa o economista Paulo Guedes, indicado para o superministério da Economia (Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços).
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