VIDA URBANA
Artesãos do São José reivindicam segurança
Comerciantes da Vila do Artesão em Campina Grande alegam que o espaço está abandonado e sem segurança desde novembro.
Publicado em 06/12/2012 às 6:00
A Vila do Artesão, localizada no bairro São José em Campina Grande, está sem segurança desde o início do mês de novembro. A segurança do local era feita por uma empresa terceirizada e a Guarda Municipal, mas hoje tem apenas um vigilante da prefeitura para entregar as chaves, segundo as pessoas que trabalham no local.
Os comerciantes da Vila do Artesão alegam que o espaço está abandonado e que a administração do local quase nunca aparece e além disso a responsável pelo espaço, a Agência Municipal de Desenvolvimento (Amde), não realiza reuniões e nem atende às reivindicações dos artesãos.
De acordo com a comerciante Marlene Maia, que tem uma lanchonete no local, a Vila do Artesão só tem um vigilante da prefeitura municipal responsável apenas pelas chaves dos portões. “Aqui só temos um vigilante, que num caso de um assalto nada pode fazer porque trabalha sem nenhuma arma”, contou.
Segundo a comerciante, os seguranças da empresa terceirizada deixaram de ir trabalhar por falta de pagamento, e homens da Guarda Municipal só apareceram no local poucas vezes. Ainda de acordo com Marlene, a sensação de insegurança é constante entre os que trabalham no espaço. Os artesãos que trabalham no espaço esperam que a Polícia Militar disponibilize homens para trabalhar no local.
O artesão João Batista disse que a administração não tem feito nada para resolver o problema. “Essa atual administração não tem buscado resolver o problema da falta de segurança e nós ficamos aqui com a esperança de dias melhores, mas enquanto isso temos que conviver com a insegurança”, enfatizou o artesão.
Ainda de acordo com o artesão, neste período de final de ano o movimento tende a aumentar e muitos comerciantes estão fechando mais cedo com medo da ação de criminosos, mesmo não tendo sido registrado até o momento nenhum crime de roubo ou furto dentro do espaço.
O diretor da Amde, Tico Lira, disse que a segurança do local está sendo feita de forma normal e que não existe pendência financeira com a empresa de segurança. “Não retiramos ninguém do espaço, o que aconteceu foi um rodízio entre os funcionários da empresa, mas a segurança na Vila do Artesão está normal, como sempre foi”, frisou.
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