COTIDIANO
Confusão deixa 4 presos feridos em Patos
Quatro detentos ficaram feridos em um tumulto entre facções rivais na Penitenciária Regional de Patos, o caso será investigado.
Publicado em 20/12/2011 às 6:30
Uma briga entre integrantes de facções rivais provocou tumulto no Presídio Regional de Patos, no Sertão paraibano, deixando quatro detentos feridos a golpes de faca e espetos durante a manhã de ontem. A confusão começou no pátio por volta das 8h30 de ontem, durante o banho de sol dos presidiários. A direção da penitenciária vai abrir uma sindicância para apurar o caso e identificar os responsáveis. Mais de 10 detentos participaram do tumulto.
A Polícia Civil também vai investigar o caso, já que a direção do presídio solicitou a abertura de inquérito policial para responsabilizar os agressores. “Nesses casos, os detentos nunca querem prestar queixa como vítima, mas isso não vai impedir que o caso seja apurado”, afirmou Dimitri Dias Mendonça, diretor-adjunto do Presídio de Patos.
O caso mais grave entre os feridos foi o de Francisco de Assis Trajano, 20 anos, esfaqueado durante a confusão e sofreu uma lesão profunda no nariz. A direção do presídio ainda não sabe se ele era o alvo das agressões ou se teria ficado em desvantagem durante a confusão. Também ficaram feridos na briga os detentos Francisco Kleber Trindade, de 25 anos, Thiago Tavares de Lima, de 23 anos e Bruno Viera Medeiros, 22 anos. Todos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Regional de Patos.
Ainda na tarde de ontem eles foram liberados e retornaram à detenção. Segundo a direção do presídio, os quatro apenados cumprem pena por crimes como tráfico de drogas e homicídios e são considerados perigosos. Por medida de segurança, o banho de sol foi suspenso e só deverá ser retomado hoje.
A Polícia Militar esteve no local para conduzir escoltar o feridos e garantir a segurança no local. “Foi reforçada a segurança na área externa e a custódia no hospital, mas na parte interna compete aos agentes e ao sistema prisional”, afirmou o tenente Fernando. (Com informações de Damião Lucena).
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