ESPORTES
Breno vai ser julgado
Federação Norte-Riograndense de Futebol acusa o zagueiro do Campinense de ter jogado contra o Baraúnas com três cartões amarelos.
Publicado em 22/09/2012 às 6:00
Afirmando estar de posse de “novas informações”, o diretor de competições da CBF, Virgílio Elíseo, voltou atrás da informação que divulgou na última quarta-feira e decidiu hoje encaminhar a denúncia da Federação Norte-Riograndense de Futebol (FNF) contra o zagueiro Breno, do Campinense, ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No entanto, o dirigente preferiu não entrar em detalhes sobre quais seriam os fatos que o levaram a mudar de ideia.
A entidade potiguar alega que o atleta rubro-negro tinha três cartões amarelos e precisaria cumprir suspensão automática no jogo de ida pelas quartas de final da Série D. Por causa disso, a FNF pediu que a entidade máxima do futebol brasileiro adotasse providências legais, principalmente administrativas, contra o time paraibano.
No entanto, em uma nota enviada às Federações de futebol do Rio Grande do Norte e da Paraíba no meio desta semana, Elíseo se baseava em um adendo escrito pelo juiz da partida do Rubro-Negro de Campina Grande contra o Horizonte, no dia 15 de julho, em que o árbitro Myron Novais corrige a informação original da súmula, informando que na verdade o jogador advertido foi Luciano Tandera e não Breno.
“O que aconteceu é que um dia após enviar o e-mail eu recebi novas informações e por causa disso estou encaminhando, ainda hoje, o caso para o Tribunal. Antes, o quadro não parecia ter algum problema, mas agora, de posse dessas novas informações, é preciso uma análise com todo o cuidado técnico que o Tribunal terá”, declarou.
Elíseo, entretanto, prefere não divulgar o teor dessas novas informações, já que o assunto a partir de agora fará parte de um processo jurídico. Mas o presidente da FNF, José Vanildo, garante que existe “um grosseiro e inaceitável equívoco” e que o problema estaria numa série de erros cometidos pelo árbitro da referida partida contra o Horizonte. É que, segundo ele, o juiz teria feito a retificação da súmula mais de dois meses após o jogo acontecer.
O diretor de competições da CBF, contudo, pondera que a decisão de encaminhar o caso ao setor jurídico da entidade não significa que o Campinense será obrigatoriamente punido. Na verdade, ele diz que não sabe nem se o STJD irá julgar o caso, mas que precisava repassar as informações conflitantes para uma análise mais aprofundada.
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