VIDA URBANA
Conselhos Tutelares de CG estão sem telefones
Conselho Tutelar em CG tem linhas telefônicas bloqueadas por falta de recursos, e população fica sem canal para fazer denúncias.
Publicado em 18/10/2012 às 6:00
Os Conselhos Tutelares de Campina Grande encontram-se impossibilitados de receber denúncias através dos telefones fixos (83) 3310-6278/3310-6005 desde julho deste ano. Segundo informações dos conselheiros, as duas linhas foram bloqueadas e as denúncias só podem ser feitas através dos números de celulares de cada conselho. O problema, de acordo com os conselheiros, que não quiseram se identificar, é que a população não tem conhecimento dos números dos telefones celulares e a quantidade de denúncias vem diminuindo desde julho.
De acordo com informações dos conselheiros, por dia, os órgãos recebiam uma média de 50 ligações através dos telefones fixos, mas hoje, esse número caiu consideravelmente, já que as denúncias estão sendo feitas apenas pessoalmente, na avenida Jiló Guedes, 39, no bairro Santo Antônio, em Campina Grande, ou através das linhas de telefone celular. “Em muitas ocasiões, as pessoas procuram diretamente os conselheiros através dos telefones pessoais, mas o bloqueio das linhas fixas está prejudicando muito o trabalho da gente”, informou uma das conselheiras, que não quis se identificar.
O secretário de Assistência Social de Campina Grande, Robson Dutra, informou que o bloqueio dos telefones fixos ocorreram por falta de recurso, mas ele garantiu que até a próxima semana as linhas estarão funcionando normalmente. “É preciso lembrar que os telefones celulares estão funcionando normalmente e que a população pode denunciar através desses canais ou indo pessoalmente ao conselho”, informou.
Os conselheiros afirmaram que já enviaram documento informando sobre a situação do bloqueio dos telefones fixos à Secretaria municipal de Assistência Social, gabinete da Prefeitura de Campina Grande e Ministério Público e aguardam uma solução imediata. O Conselho Tutelar é a única ponte usada pelos pais para denúncias e pedido de acompanhamento de seus filhos menores de idade. (Especial para o JP)
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