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COTIDIANO

Comandante das Forças Armadas pede renúncia do governo na Tailândia

Líder militar negou golpe e pediu convocação de eleições de emergência. Manifestantes oposicionistas bloqueiam aeroporto internacional da capital.

Publicado em 26/11/2008 às 8:36

Do G1

O comandante das Forças Armadas da Tailândia pediu nesta quarta-feira (26) ao governo que dissolva o parlamento, renuncie e chame eleições emergenciais como uma maneira de contornar a crise política que paralisou o país nos últimos seis meses.

Em entrevista na capital, Bangcoc, Anupong Paochinda também disse à oposicionista Aliança do Povo para a Democracia que se retire do aeroporto internacional da cidade e que interrompa sua campanha antigoverno.

Paochinda negou que esteva dando um golpe de estado e disse que o atual governo do premiê Somchai Wongsawat conserva sua autoridade. Antes da entrevista, Paochinda teve uma reunião na sede das Forças Armadas com líderes militares e empresariais e banqueiros.

Os oposicionistas exigem a renúncia do governo e tomaram a torre de controle do Aeroporto Internacional de Bangcoc, fechando o complexo.

“A Aliança do Povo para a Democracia tomou o controle por completo do Aeroporto de Suvarnabhumi. A partir de agora qualquer avião que queira partir ou aterrissar terá que nos pedir permissão”, diz um comunicado.
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O porta-voz da Aliança, Parnthep Wongpuaphan, afirmou que a intenção do grupo é manter o aeroporto sob controle até a demissão do primeiro-ministro Wongsawat, que está regressando de viagem, e a renúncia do governo.

Centenas de turistas ficaram horas presos no aeroporto e agora estão sendo retirados de ônibus e levados aos poucos para regiões de hotéis. As autoridades do aeroporto de Suvarnabhumi se desculparam pelos problemas causados pelos protestos.

Na terça-feira (25), os manifestantes haviam invadido o aeroporto e a maior parte dos vôos havia sido cancelada ou desviada. Houve confronto com a polícia e o registro de 11 feridos. A torre de controle, porém, permanecia segura.

Cerca de 125 mil pessoas usam o Aeroporto Internacional de Bangcoc diariamente e 76 operações (pousos e decolagens) ocorrem por hora. A Thai Airways International desviou seus aviões para o Aeroporto de Don Muang, distante 30 km de Bangcoc. A direção do complexo estima prejuízo de US$ 1,42 milhão.

As manifestações pelo país começaram em maio. Grupos chegaram a cercar o parlamento e a tomar o palácio do governo.

De acordo com um porta-voz da Aeronáutica, há negociações em andamento. Exército e policiais abortaram a retirada a força dos manifestantes depois que novos confrontos deixaram quatro feridos e após suposta informação de que pelo menos um controlador de vôo é mantido refém no complexo.

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Jornal da Paraíba

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