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CULTURA

Gravidade chega aos cinemas da PB

A crítica tem recebido muito bem o thriller de ficção científica, dirigido pelo mexicano Afonso Cuarón.

Publicado em 11/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 17/04/2023 às 17:52

Gravidade (Gravity, EUA/Reino Unido, 2013), do mexicano Afonso Cuarón, chega hoje aos cinemas do país cercado de expectativa. A crítica tem recebido muito bem o thriller de ficção científica (o diretor Quentin Tarantino o elegeu um dos 10 melhores filmes do ano) e o longa tem arrastado um bom público ao cinema – estreou em primeiro lugar nos EUA, na semana passada.

Gravidade aterrissa em João Pessoa em apenas uma sala, a 7 do Box Cinépolis. O espectador terá cinco sessões (confira na página 4) para ver cacos de nave espacial voando para todo lado, afinal a projeção é em 3D e legendada.

Em pouco mais de uma hora e meia, o filme narra a agonia de dois astronautas no espaço. Sandra Bullock é a dra. Ryan Stone, uma brilhante engenheira em sua primeira missão espacial. Na viagem, tem a companhia do veterano Matt Kowalsky (George Clooney).

Mas durante um passeio espacial aparentemente rotineiro, ocorre um acidente. A nave é destruída, deixando Stone e Kowalsky sozinhos no espaço sideral, dependendo um do outro em um ambiente de total escuridão.

Cuarón, hoje com 51 anos, despontou com A Princesinha (1995) e mandou bem ao revisitar Charles Dickens em Grandes Esperanças (1998), antes de voltar ao méxico e lá conceber E Sua Mãe Também (2001). Retornou ao universo infanto-juvenil em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004) e, 2 anos depois, recebeu uma (merecida) indicação ao Oscar pelo drama com tintas de ficção científica Filhos da Esperança (2006).

As comparações entre Gravidade e o clássico 2001 – Uma Odisséia no Espaço (1968) não têm sido poucas. O tarimbado Luiz Carlos Merten, do Estadão, um dos mais valiosos críticos de cinema do país, foi um dos que citou a obra-prima de Stanley Kubrick (1928–1999).

“Cuarón termina seu filme onde Kubrick começava o dele – na aurora do mundo. De um novo mundo? De um novo cinema? Talvez exagere, e daí? Mas o cara tem de ter culhão para fazer um filme assim”, escreveu Merten em seu blog.

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Jornal da Paraíba

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