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POLÍTICA

Cagepa quer renegociar dívidas; prefeituras devem R$ 100 milhões

Deusdete Queiroga afirmou que a Cagepa tem, no total das dívidas, R$ 200 milhões para receber. Por outro lado, a companhia tem R$ 342 milhões em contas a pagar.

Publicado em 10/02/2011 às 14:56

Jhonathan Oliveira

O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (10) que a empresa tem cerca de R$ 200 milhões em dívidas para receber. Segundo ele, desse valor a metade são débitos de prefeituras e a outra parte é de responsabilidade de clientes individuais. Ele informou que isso vem contribuindo para a situação econômica complicada que a Cagepa vive no momento.

Deusdete também acrescentou que a empresa está tentando renegociar esses processos. As declarações do presidente foram dadas em entrevista à Rádio 101 FM. Segundo ele, aproximadamente 41 prefeituras têm dívidas com a companhia e ressaltou, inclusive, que as duas maiores cidades do Estado, João Pessoa e Campina Grande, estão entre elas. De acordo com o presidente, o maior problema é que além de terem contas atrasadas, as prefeituras deixam de pagar as cobranças mensais.

“A Cagepa já iniciou os esforços para tentar resolver esta situação. Estamos dando um prazo para que os prefeitos procurem a empresa e possamos fazer uma renegociação desses débitos”, disse Deusdete. Ele também informou que o mesmo processo está sendo tomado com os clientes individuais. Todos terão até o mês de março para procurar a companhia.

Sobre as dívidas da própria Cagepa, Deusdete voltou a dizer que encontrou a empresa em uma situação bastante econômica difícil. Ele destacou que ao assumir a companhia a encontrou com uma dívida de R$ 342 milhões. O presidente ainda referendou que o que torna a questão ainda pior é o fato da arrecadação mensal da empresa ser menor dos que seus gastos. “O mais grave é o déficit mensal, a empresa lucra 30 milhões e gasta 36 milhões”, completou.

“Faltam bombas em vários locais, falta dinheiro para comprar bomba e algumas empresas levaram as bombas para as oficinas e não devolveram porque a Cagepa não os pagou”, disse Deusdete para reforçar que a empresa vive uma situação econômica crítica.

Apesar da atual conjuntura, Queiroga disse que o Governo do Estado nunca pensou em privatizar a Cagepa. Segundo ele, o compromisso é de recuperar a empresa. “Precisamos investir para que possamos voltar a prestar um bom serviço para a população paraibana”, disse admitindo que a companhia não está trabalhando dentro daquilo que seria o ideal.

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Jornal da Paraíba

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