Teatro de lápis e caderno

Até o próximo domingo, o Festival Estudantil de Teatro da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) reúne espetáculos de 23 escolas públicas paraibanas no Teatro Lima Penante, em João Pessoa.

Em sua 20ª edição, o festival presta uma homenagem ao dramaturgo Fernando Teixeira e conta com apresentações diárias de peças, a partir das 14h (exceto no feriado da quinta-feira).

Quatro espetáculos estão na programação desta terça-feira: Comida! Argh!, da Escola Municipal Pascal Massilio (Bayeux); O Mágico de Oz, da ONG Maré Produções Artísticas e Educacionais; Qual É a História?, da Escola Municipal Celso Furtado (João Pessoa); e Sítio do Pica Pau Amarelo, da Escola Professora Argentina P. Gomes (João Pessoa).

Segundo Fernando Teixeira, a importância do festival se dá na medida em que, todo ano, ele registra uma participação efetiva das escolas, tanto nos bastidores quanto na plateia.

"As sessões são todas lotadas pelos estudantes: é assim que se forma público no teatro, a partir da juventude", opina Teixeira, um dos fundadores do Núcleo de Teatro da UFPB.

Para ele, mais iniciativas do gênero deveriam mobilizar as escolas da Paraíba, inclusive as particulares: "Eu defendo que as lideranças teatrais deviam dinamizar este tipo de atividade também entre as escolas particulares, para ampliar o público", diz o dramaturgo.

O Grupo Bigorna, de Fernando Teixeira, acaba de ganhar uma nova sede no bairro da Torre. O grupo trabalha na remontagem de A Greve do Sexo, que retorna aos palcos ainda em 2012 e no infantil Volver e Fazer, que já cumpriu temporada no interior e estreia em João Pessoa também este ano.