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ECONOMIA

Paraibanos vão gastar R$ 47,4 bi em 2014

Segundo o IPC Maps, potencial de consumo deverá crescer 13,3% este ano. A classe média (B) vai manter liderança de gastos este ano.

Publicado em 20/04/2014 às 8:00 | Atualizado em 23/01/2024 às 11:55

A aposentada Edna Gomes nasceu na Paraíba mas viveu por cinco décadas no Rio de Janeiro. De volta à terra há apenas três meses, ela conta que a prioridade nos seus gastos em 2014 serão utensílios para o lar, móveis e itens de vestuário. “Como venho morar de vez, preciso deixar tudo pronto em casa”, revela. Ela é uma entre milhões de consumidores paraibanos que estão abrindo os bolsos para consumir produtos e serviços e injetar mais de R$ 47,469 bilhões na economia paraibana – apesar da inflação prevista para 6,47% e um cenário desfavorável para o crédito.

De acordo com o estudo IPC Maps 2014, que o JORNAL DA PARAÍBA traz com exclusividade o estudo de como será os gastos dos paraibanos com bens e serviços este ano, o crescimento do consumo será de 13,7% em 2014 – uma escalada de R$ 5,747 bilhões a mais no consumo em relação ao ano passado. A cada R$ 100 usados em compras no país, R$ 1,45 virão da Paraíba; em 2013, o peso do Estado era de R$ 1,39. A taxa de aumento do potencial ficou acima da média brasileira (8,73%), porém abaixo da região Nordeste (16,31%).

Seguindo a tendência do ano anterior, o aumento no consumo está sendo conduzido principalmente pela classe B. Apesar de representar uma parcela pequena de representantes (24,9%), aumentou a expectativa de consumo em R$ 3,93 bilhões, passando para R$ 18,1 bilhões. A classe A, formada por apenas 3,5% dos domicílios paraibanos, deve gastar R$ 7,2 bilhões, R$ 1,2 bilhão mais do que em 2013. Essas duas classes, em ascensão no Estado, vão destinar ao consumo quase 60% do total (R$ 25,7 bilhões), o que se deve à exigência por produtos e serviços mais refinados e maior valor agregado.

Já a classe emergente C, à qual pertencem metade das famílias paraibanas, deve perder potencial de consumo este ano, com um gasto total de R$ 13,8 bilhões – frente aos R$ 14,2 bilhões de 2013 (-2,8%). Já as classes D e E, somadas, irão consumir R$ 2,9 bilhões, uma queda de 16% ante 2013. O consumo de famílias que vivem na zona rural, que formam uma categoria à parte no estudo, totaliza R$ 4,9 bilhões.

“O estado da Paraíba vem crescendo ano após ano, ajudando o crescimento da região Nordeste”, afirma Marcos Pazzini, diretor do IPC Marketing. O aumento no potencial real de consumo, segundo ele, deve-se à migração social positiva, ou seja, o “deslocamento dos domicílios da base da pirâmide social para o centro”. Isso significa um represamento das famílias outrora da classe D e E na classe C, e desta para a classe B – que, em 2013 era formada por 19,4% dos domicílios, e hoje conta com 24,9%.

“Este processo de migração social que está ocorrendo na Paraíba, tem atraído investimentos para o Estado, gerando emprego e renda para a população local e propiciando o ciclo virtuoso do consumo: mais empresas, mais empregos, mais renda e alta do potencial de consumo”, afirma Pazzini.

O consumo de itens para manutenção do lar continua sendo a prioridade dos paraibanos. O estudo aponta que o gasto nessa categoria será de R$ 8,8 bilhões, seguido de alimentação no domicílio (R$ 6,1 bilhões). A compra de veículos próprios irá consumir R$ 2 bilhões, frente aos R$ 1,6 bilhão desembolsados em 2013.

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Jornal da Paraíba

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