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VIDA URBANA

PMCG inicia elaboração do Plano de Resíduos Sólidos

Inicialmente está sendo feito um diagnóstico dos principais problemas relacionados aos resíduos sólidos de Campina Grande.

Publicado em 17/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 26/05/2023 às 17:33

Com o objetivo de se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída por lei federal, a Prefeitura de Campina Grande (PMCG) iniciou a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS). Uma das metas do plano é acabar com os lixões da cidade até o mês de agosto e, para elaboração do mesmo, diversos setores da sociedade estão sendo ouvidos.

De acordo com a Secretaria de Serviços Urbanos do município, só os domicílios de Campina Grande produzem cerca de 350 toneladas de lixo por dia.

Para elaboração do plano, inicialmente está sendo feito um diagnóstico dos principais problemas relacionados aos resíduos sólidos de Campina. A intenção é que, após esse diagnóstico, sejam pensadas soluções sustentáveis, incluindo a implantação da coleta seletiva e a extinção dos lixões, que, apesar de serem de grande desserviço para a população, ainda existem em dois terços do país, conforme destaca o engenheiro civil José Dantas, que é um dos responsáveis pela consultoria do Plano Municipal em Campina Grande.

Dando continuidade ao trabalho, na manhã de ontem foi realizada no Sine Municipal a II Oficina Sobre a Elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos. Participaram do encontro representantes de SABs, clubes de mães, entidades, ONGs e universidades. Juntos, esses segmentos apontaram os principais problemas de suas comunidades e propuseram soluções para tais carências.

“Tivemos outros planos que não deram certo porque foram elaborados sem a colaboração da sociedade civil. Dessa vez, temos representantes participando efetivamente dessa elaboração. Eles estão mostrando as carências de suas comunidades e indicando soluções viáveis para elas”, afirmou.

Conforme a Secretaria de Serviços Urbanos, todo o planejamento que está sendo feito pela gestão municipal servirá como diretriz nos próximos 20 anos para ações relacionadas ao gerenciamento de resíduos sólidos. A cada quatro anos serão feitas revisões no plano, que é elemento essencial para que o município esteja apto a receber recursos federais para as áreas de limpeza pública e saneamento básico.

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Jornal da Paraíba

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